sábado, 26 de março de 2011

Chasing rainbows… Literalmente!

Sábado, dia de chuva.

De repente, aparece o sol!

Pego na câmera e acontece isto:

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«Oh, my God! A double rainbow!!!»

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Foi-se embora, ficaram as nuvens e o sol foi-se!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Live curious...

conhecimento

If you are, you breath

If you breath, you talk

If you talk, you ask

If you ask, you think

If you think, you search

If you search, you experience

If you experience, you learn

If you learn, you grow

If you grow, you wish

If you wish, you find

And if you find, you doubt

If you doubt, you question

If you question, you understand

If you understand, you know

If you know, you want to know more

If you want to know more, you are alive!

alegria2

domingo, 20 de março de 2011

Como Tirar Boas Fotos

A propósito da proximidade da lua neste Sábado, houve (e está ainda a haver) uma grande “caça” à foto do nosso satélite mais próximo, da qual eu também não escapei!

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Após muitas tentativas e erros (tem que ser assim, pois é o único processo de aprendermos…), consultei múltiplos tutoriais, dos quais encontrei este, no site “Eu Fui, Eu Vou”.

Com a devida vénia, aqui vai:

Como Tirar Boas Fotos

1º Passo – Enquadrar a Foto

Primeiramente, é importante informar que o objeto ou pessoa principal da foto não deve ficar centralizado, ou seja, o ponto principal da foto deve estar deslocado para direita ou esquerda. Uma dica importante para facilitar a sua vida nesse caso, é você mentalmente dividir o visor em três colunas e três linhas #; feito isso você deve colocar o objeto ou pessoa principal de sua foto dentro ou mais próximo possível de um dos pontos de intersecção, como no exemplo abaixo.

Os benefícios de dividir o visor não acabam por ai, já sabemos que para dar destaque a algo você deve colocá-lo em meio a um dos pontos de intersecção; e se você desejar transmitir a idéia de horizonte ou enaltecer o olhar de uma pessoa, por exemplo, o que fazer? É simples: nesse caso, você deve utilizar também a regra de divisão, porém, você vai delimitar o horizonte ou enaltecer os olhos utilizando as linhas horizontais, conforme exemplo abaixo:

2º Passo – Quando Usar o Flash

Em ambientes escuros, é claro, mas ao contrário do que muitos imaginam, o flash não deve ser utilizado somente em ambientes escuros; o flash pode ajudar, por exemplo, em fotos onde o objeto ou a pessoa focada tem por traz uma luz muito forte, como a luz do sol ou de holofotes, por exemplo. Em casos como esse, contra a luz, se você não utilizar a função do flash, quem vai brilhar na foto vai ser o sol ou os holofotes ao fundo e o seu amigo vai se resumir basicamente a uma silhueta. Então a dica é essa: em casos como esses, usem o flash, porque o flash vai preencher a falta de luz.

3º Passo – Quando Não Usar o Flash

A função flash é muito importante quando bem aplicada, mas inútil para uma foto onde o foco está a 20 metros ou 20 cm de distância, por exemplo. Então a dica para quando não se deve utilizar o flash, é:

Longe: Normalmente, o flash funciona muito bem em alcances de 3 a 5 metros de distância, dependendo da qualidade da máquina um pouco mais, mais nada que posso fugir muito disso.

Perto: Quando o objeto ou pessoa a ser fotografado estiver muito próximo, não é indicado o uso do flash também, isso porque a foto vai ficar muito iluminada, muito clara.

Ainda deve se ter uma atenção ao utilizar o flash em locais muito iluminados e com o foco principal da foto distante, como em jogos de futebol e shows, por exemplo. Se você vier a utilizar o flash numa situação dessas, o flash vai iluminar logo a sua frente, tirando o foco do objeto desejado que está lá no fundo.

4º Passo – A Luz natural

Agora que você já sabe como utilizar o flash, está na hora de saber como utilizar a luz natural, a luz do sol, luz essa que com certeza é muito mais bonita que a luz de qualquer flash. Então, sempre que possível, opte por ela e deixe o flash pra um próximo momento, até porque os flashes além de serem fortes e realçarem as imperfeições e rugas, não tem a mesma cor da luz ambiente. Para utilizar essa luz de forma correta, você deve prestar atenção em seu posicionamento, você deve manter sempre que possível o sol nas suas costas, fazendo, digamos que a função do flash, porém com muito mais eficácia. Ao contrário do que muitos imaginam, os dias nublados são excelentes para tirar retratos. Essa luz difusa de que você dispõe nesses dias não só realçam as cores, como suavizam os traços.

5º Passo – Olhos nos Olhos

Quando você vai tirar foto de uma pessoa, a máquina deve estar posicionada de acordo com a altura dos olhos da pessoa a ser fotografada; se a pessoa a ser fotografada for uma criança, a dica seria se ajoelhar.

6º Passo – Travando o Foco

Muitas vezes você tira uma foto e só depois verifica que a câmara focalizou um objeto ou alguma coisa ao fundo, mas esse não era o objeto que você queria dar ênfase; então o que fazer nesse caso?

Nesse caso, você deve mirar sua câmara exatamente para o ponto que deseja focalizar, deve então apertar o botão disparador de sua câmara até meio e esperar o indicador da mira ficar verde ou ouvir um bip; quando isso acontecer sem soltar o botão disparador que já está apertado até meio, você deve reposicionar a câmara procurando o enquadramento que deseja e o foco ficará fixo.

7º Passo – Tirando Retratos

Quando for tirar retratos, a pessoa deve realmente estar próxima, você pode até aplicar o plano americano, focando dos joelhos para cima  ou até o plano médio, da cintura para cima; o que você não pode, é deixar a pessoa como um ponto pequeno no meio de uma imensidão.

8º Passo – Conhecer sua Câmara

Agora que você já tem conhecimento de algumas dicas básicas para uma boa fotografia, deve não só possuir uma boa câmara, mas conhecer as suas funções, os seus limites, então leia o manual e teste, teste todas as funções, isso vale principalmente para utilizar as funções dentro do botão giratório com funções representadas através de vários desenhos como lua, homem com lua, entre muitas outras dependendo da marca de sua câmara. Esse botão costuma ter funções como controle de luz para cenário claro, redução do efeito de olhos vermelhos, redução de tremido no movimento e, é claro, o modo automático onde a câmara se auto ajusta para se adaptar a cada ambiente, conforme a necessidade.

Essas seriam as principais dicas, sabendo isso, o mais importante é tentar, tentar, tentar e saber que muitas vezes, fugindo das regras, você consegue a sua melhor fotografia.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Secção Jornal do Incrível…

CTT Estação

Infelizmente, hoje tive de ir aos Correios…

Esperava-me uma entrada naquela zona meio estrambólica, tipo “Twilight Zone”, assim a tipos uma “Quinta Dimensão saloia”, que são o Posto de Correios da nossa cidade de Ponte de Sor.

Todos os habitantes da nossa cidade sabem que os nossos Correios são, provavelmente, o sítio onde se gasta tempo mais inutilmente, são horas e horas de tempo gasto a fazer… bem, a fazer o quê? A esperar, pura e simplesmente.

E assim fiz. A tarefa, hercúlea e impressionante: levantar um registo enviado das Finanças!

Assim que o recebi, assinei-o e acreditei que o facto das pessoas me conhecerem pessoalmente há anos me evitaria dissabores de maior.

Entrei, tirei a minha senha de entrada naquela máquina de dar senhas toda modernaça que está à entrada (cujas opções são, de todas as seis, “Atendimento Geral” e… “Atendimento Geral”) e verifiquei o número: 186. Olhei para o mostrador que estava no balcão: 179. OK, sete pessoas, deve ser rápido.

Rápido? Bem, se vos disser que demorei mais de meia hora… A única funcionária atendia, enquanto os clientes (ou utentes, ou usuários ou o lá que seja) esperavam, esperavam, esperavam, olhando para as capas da panóplia de livros que enchiam as estantes que preenchem quase por completo todo o espaço. Interroguei-me: Correios ou Papelaria?

Mas adiante. Meia hora se passou, em que fiquei a saber os problemas de saúde da Dona M, o sorriso do R, que entrou, tirou a senha e entrou outras duas vezes e a bicha ainda não tinha andado, as anedotas do Dr. X… Enfim, um enriquecimento cultural que não se consegue em mais nenhum lado!

“- 186!”

“- Sou eu, sou eu.” Dirigi-me vitorioso ao balcão e apresentei o aviso do registo. Devo dizer que o registo era para o meu falecido pai, mas como sempre fiz, assinei no espaço “aviso entregue por”, com o BI direitinho e tudo.

“- Não lhe posso entregar isto!” – disse a zelosa funcionária, “o destinatário é o seu pai e não assinou aqui!”

Neste momento, vi Felini a descer a terra, na companhia de Kafka e de tantos outros, rindo a bandeiras despregadas!

“- Mas o meu pai faleceu, não pode assinar o aviso, logicamente!” – esclareci eu. “Não está à espera que vá ao cemitério pedir-lhe que me assine isto, pois não? Sou herdeiro do meu pai, a minha mãe não pode assinar e nunca tive qualquer problema a fazer isto assim!”

E aí ela disse-me a frase que me fez reconhecer que, contra factos, não há argumentos:

“- Mas isto está endereçado ao seu pai e você não é ele!”

Pronto! Fiquei estarrecido com esta tirada de génio. Assim, de uma penada, ficava a saber duas coisas:

1 – A carta estava endereçada ao meu pai;

2 – Eu não era o meu pai!

Ótimo! Estávamos a avançar. E voltei à carga:

“- Este aviso foi colocado na caixa de correio do meu pai, uma vez que não estava ninguém em casa. Mas e se tivesse? E se lá tivesse um, digamos, ladrão? Como era?”

“- Nesse caso, tínhamos entregue a carta a essa pessoa!”

Nesta altura caiu-me tudo ao chão! Estava demasiado furioso para me exaltar, as pessoas nos correios olhavam-me com um olhar de solidariedade…

Resolvi insistir:

“- Então como poderemos fazer isto? Há volta a dar?”

“- Se quiser, podemos enviar-lhe isto para casa!”

ALELUIA!!! Uma solução, afinal tão simples!

“- Mas tem que pagar cerca de 3 euros e tal…”

“-????”

Pronto, a cena tornou-se tão caricata, tão ridiculamente desproporcionada que saí dos correios, pedindo para a diligente funcionária comunicar com os remetentes da carta que o destinatário tinha falecido e que eu não possuía poderes mediúnicos que o fizesse assinar a carta do além.

E como a Maya não mora por perto…

São estes os serviços que temos!

Vivam os Correios da Ponte de Sor! Viva!