sexta-feira, 30 de julho de 2010

In Memoriam…

«A morte não é uma destruição, é um lento acabar, um lento sumir. Vai-se o cadáver, mas... o corpo que morre é como um frasco de fina essência que se quebra deixando a casa, por muito, impregnada de aromas, até que o tempo o vai desvanecendo, e fica somente a saudade, que é a memória do coração .» 

Coelho Neto

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Fotos: http://antoniofeio.com

Da vida e tudo o mais

Com as novas tecnologias, o longo faz-se curto, o demorado faz-se rápido, o que ontem demorava horas, hoje poucos segundos.feio

Já sabemos que as más notícias viajam depressa. E desta vez isso provou-se.

Ao actualizar a página do Facebook, ali estava ela, dura, directa e simples, com aquela precisão e infalibilidade que nós sabemos ser apanágio da morte: eram 23.30 quando fomos informados de que, ao fim de tanto tempo de sofrimento, faleceu o actor António Feio!
 
Mil e uma crónicas serão escritas sobre António Feio por outros com melhores dotes para a escrita do que eu. Por isso só quero aqui prestar a minha homenagem a quem, desde que apareceu nas nossas vidas, sempre nos transmitiu uma sensação de felicidade, de bonomia, de bondade. Mesmo quando sabia que o fim estava mais próximo, nunca se coibiu de nos enviar aquele sorriso que, sabemos nós agora, era o começo da sua despedida.

E por hoje não escrevo mais.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dia dos Avós

Nunca conheci os meus avôs. Ambas as minhas avós já eram viúvas quando as conheci, portanto o conhecimento que tenho da palavra «avós» é exclusivamente feminino.

Infelizmente já cá não estão, a lei da vida é assim mesmo, ninguém cá vai ficar para sempre.

alegreteA minha avó Branca, mãe do meu pai, vivia em Alegrete, perto de Portalegre, numa casa antiga, sem luz, avó brancacomo quase todas as casa da aldeia. Eram raras as casas com luz eléctrica, somente as mais modernas e das gentes mais abastadas. A cozinha era um lume de chão, com uma chaminé enorme, onde eu gostava de ficar, olhando o lume a crepitar pela noite fora.

Visitávamos Alegrete com alguma frequência, mas para mim era um mundo muito longe do meu, era uma terra onde o preto predominava, das viúvas e das vidas que aquelas gentes levavam. Jovens eram raríssimos e raramente encontrava companheiro de brincadeiras. Por isso, para mim era um sacrifício cada vez que ia até à minha avó Branca.

A minha avó materna, a avó Rosária, nasceu e viveu em Benavila, onde criou seis filhos, vindo morar para Ponte de Sor, onde nós vivíamos. Morava no largo da Feira, local que na minha meninice tinha assim uma auréola de sítio onde morava a juventude mais… irrequieta da vila. Por isso, desde muito novo que aquele pessoal me protegia e acarinhava, o que provocava alguma inveja nos meus amigos. avó rosária

A avó Rosária vivia numa casa térrea, sem luz nem água canalizada, que ainda hoje existe, embora com muitas modificações. A cozinha era pequena e também tinha um lume de chão, embora não tão grande como o da minha avó Branca. Havia também um pequenino quintal, onde existia uma laranjeira, que perfumava a casa com cheiros que nunca mais senti.

Visitava-a amiúde, ora para lhe levar qualquer coisa dos meus pais, ora para lhe fazer um “mandado”. E cada vez que lá chegava, fosse verão ou inverno, o meu maior prazer era pedir-lhe água. A minha avó dirigia-se então ao armário dos copos, onde estava o meu copo preferido, em vidro transparente, com uma pintura representando o Artur Jorge numa camisola do Benfica! (o Benfica, sempre o Benfica!) Dirigia-se a seguir à bilha de barro que estava por detrás da porta e, com mil cuidados, enchia-mo até ao topo. E digo-vos, meus amigos, era a melhor água que alguma vez bebi! E frequentemente, no presente, cada vez que estou mesmo com sede, a água que bebo me faz lembrar a água da avó Rosária!

Ambas envelheceram, como manda a vida. E faziam algumas temporadas em nossa casa, ora uma, ora outra, por vezes as duas ao mesmo tempo. E divertia-me a vê-las, por vezes “picando-as” com as modernices da vida moderna. Como a televisão!

A minha avó Rosária era mais expansiva e frequentemente dava por ela a vociferar contra os actores das telenovelas. Como no caso da “Escrava Isaura”, onde a ouvi dizer o primeiro palavrão da boca dela:

«- Aquele cabrão do Leôncio…»

Leôncio era a personagem representada pelo actor Rubens de Falco e devo dizer que era uma personagem, no mínimo, execrável. Lembro-me também do sorriso de alegria que lhe encontrei quando, na primeira visita de Rubens de Falco ao nosso país, o actor foi agredido por uma telespectadora mais exaltada! «Ora toma que é para aprenderes!»

Gostava muito de ver televisão. «Ah filho, gostava de saber como, mas o Homem é mesmo inteligente para conseguir pôr estas imagens ali dentro como se fosse verdade!»

Eram duas velhotas muito simpáticas, cada uma com seu feitio, cada uma diferente da outra. Mas que eu nunca esqueci.

E ficará para sempre o sabor daquela água, no Largo da feira!

domingo, 25 de julho de 2010

Já que é para abardinar, aqui vai mais uma!

Só podem estar a gozar connosco!guine-equatorial mapa

Durante a semana que terminou, fazendo jus à época de «silly season» em que nos encontramos, uma das notícias que atravessou todos os noticiários foi a do pedido de integração da Guiné Equatorial como membro de pleno direito na CPLP. (para aqueles que podem estar mais distraidos, CPLP significa Comunidade de Países de Língua Portuguesa)

OK, vou repetir: Comunidade de Países de Língua PORTUGUESA!

E qual é a admiração? Muito simples. Além de ser uma ditadura controlada com mão de ferro por Teodoro Obiang (e de ter “bué” de pitrol…), a Guiné Equatorial é um país africano cuja língua oficial é o… espanhol!

E olé, diriam vocês!

Sempre nos poderíamos vingar dos espanhóis por nos terem roubado Olivença!

Mas não. Como sói dizer-se, este pedido é aquilo a que o nosso povo costuma chamar «gato com o rabo de fora». Estão a ver, país da CPLP, Portugal fica na Europa, tal e tal… Porreiro, pá!

E por que não outra sugestão?

A redacção de «O Papagaio Daltónico», reunida em plenário, resolveu sugerir à direcção de «O Papagaio Daltónico» que colocasse uma petição de teor semelhante ao seguido pela Guiné Equatorial.

Assim, por que não sugerir a adesão do “ALLGARVE”… à Commonwealth?

allgarve

Bifes, temos lá com fartura! E temos uma vantagem em relação à Guine Equatorial:

a língua oficial do ALLGARVE é o… Inglês!!!

vbn

Órraite?

Bom Fim de Semana!


sexta-feira, 23 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

«Carta Aberta à gente do Interior»

in “Da Nação”:

ze

Minha Gente,

É inegável que o mundo atravessa uma crise devastadora, cujos efeitos ainda estão longe do ponto de retrocesso. É inegável que se exigem sacrifícios a muitos países, nomeadamente aos mais débeis da zona euro, como Portugal. É inegável também que esta crise veio, no nosso caso, agravar as dificuldades — muitas delas metodicamente ocultadas — que uma determinada forma de governar criou. É inegável também que uma crise grave não justifica tudo e mais alguma coisa, tudo o que seja feito para reduzir as despesas do Estado. Muito pelo contrário! É nestes momentos delicados que se exige a máxima ponderação, para que a precipitação e o desespero não sejam molas mais fortes do que razão e não provoquem danos irreversíveis.

Vós, gente nobre e pobre do interior do país, já destes demasiado para este interminável peditório: foram as maternidades, os centros de saúde, os postos da PSP e da GNR, as escolas… , que acrescentam desertificação à cancerígena desertificação que vos come os ossos e bebe o sangue, desde o final da década de 60. Nas aldeias, vão ficando as pedras e os velhos empedernindo, até que não reste ninguém. Já vistes os vossos filhos e os vossos familiares partirem para os quatro cantos do mundo. E foram poucos os que voltaram! Agora o Estado pede-vos novamente os filhos e os netos, não para a guerra, não para salvar a pátria, mas para poupar dinheiro que vai ser gasto em extravagâncias faraónicas, a pagar as asneiras da desgovernação e da desonestidade de alguns banqueiros. Vós estais a ser levados vivos para a morgue. Acreditai que, nos grandes centros, a não ser os filhos e os netos que lá tendes, poucos se importarão com isso, poucos serão capazes de se erguerem do sofá para protestar. E acreditai também que outros há que só têm olhos para os votos e para os grandes viveiros onde eles crescem.

Está, pois, na hora de vos reerguerdes, para defender o vosso património humano, a vossa História, a herança dos vossos avós. Está na hora de dizer BASTA, de dizer NÃO, sem petições, sem marchas, sem buzinas, sem folclore. Está na hora de dizer um NÃO autêntico e genuíno, saído das vossas entranhas, em honra do passado e do futuro a que tendes direito. Dizei NÃO ao encerramento das vossas escolas, aos bonitos e tecnológicos aviários onde querem enfiar os vossos filhos, a granel, longe dos vossos olhos, da vossa companhia, da vossa protecção. Não deixeis que vos tirem o pouco que tendes, o pouco que ainda vai justificando os impostos que pagais, o pouco que ainda vos vai fazendo acreditar que viveis num país realmente solidário, o pouco que ainda vos vai agarrando à vida e à terra, à vossa terra, à terra onde tendes o direito de viver, dignamente, com a vossa descendência. Não deixeis que ninguém, nenhum iluminado, vos diga o que é melhor para vós e para os vossos filhos. Levantai-vos, pacificamente, e dizei BASTA!

Luís Costa

terça-feira, 20 de julho de 2010

Parabéns, Madiba!

No passado domingo, dia 18, Nelson Rolihlahla Mandela celebrou o seu 92º aniversário. mandela_last

Não se trataria de um acontecimento especial se não se desse o caso de Nelson Mandela ser, actualmente, a pessoa que reúne mais consenso na cena mundial contemporânea.

Para marcar o dia de tão insigne personalidade, a Assembleia Geral da ONU decidiu em Novembro passado, estabelecer o dia 18 de Julho como o 1º Dia Internacional de Nelson Mandela, como homenagem à figura do ex-líder sul-africano como uma referência moral e um exemplo de como resolver os problemas com o diálogo e pela sua contribuição "à cultura da paz e da liberdade".

Não pretendo discorrer aqui, neste humilde espaço, sobre a importância desta pessoa e tudo aquilo que representa para mim.

O crescimento e desenvolvimento da personalidade de qualquer um é formado por aqueles que seguimos como nossos modelos: os nossos pais, os nossos professores, amigos mais chegados, pessoas que, ao longo da história e do nosso crescimento nos tocaram de uma forma profunda, nos moldaram e nos mostraram o caminho a seguir.

Para mim, e excluindo familiares e amigos, entre os meus modelos, encontro várias pessoas boas: o meu querido Professor João Pequito, Aristides de Sousa Mendes, Mahatma Ghandi, Saint-Exupéry, Oskar Schindler e Nelson Mandela, entre outros.

E para podermos aquilatar da sua grandeza, no acto da sua entronização como Presidente da África do Sul, Nelson Mandela resolveu convidar dois dos seus antigos carcereiros da prisão de Robben Island, onde cumpriu 28 anos da sentença de prisão perpétua, até fevereiro de 1990. Toda a sua obra posterior foi sempre marcada por esta atitude de perdão e reconciliação, que ainda dura até hoje.

Não pretendo aqui esgotar os argumentos da grandeza de Mandela, pois outros com melhores conhecimentos e melhores palavras poderão fazê-lo melhor que eu. Apenas quis prestar a minha homenagem, simples mas sincera.

E para terminar, que tal esta citação?

«A good head and a good heart are always a formidable combination.» (Nelson Mandela)



sábado, 17 de julho de 2010

Bom Fim de Semana

A Luisa mandou-me um mail bem à maneira que eu não resisto em compartilhar convosco, com votos de bom fim de semana (ou boas férias...)


E Deus criou o Professor…

 

Conta a lenda que, quando Deus liberou o conhecimento sobre como ensinar os Homens, determinou que aquele "saber" ficaria restrito a um grupo muito seleccionado de sábios. Mas, neste pequeno grupo, onde todos se achavam "semi-deuses", alguém traiu as determinações divinas...
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Aí aconteceu o pior!!!!!!........

Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns mandamentos:


- Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.
- Não verás teu filho crescer.
- Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
- Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera.
- A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box.
– Os teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
– A tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho;
- Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.
- Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º - As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que ensinam e as que não entendem. E verás graça nisso.
11º - A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te fará mais efeito.
12º - Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contacto com outras pessoas loucas como tu.
13º - Terás sonhos, com cronograma, planeamento, provas, fichas de alunos, provas de recuperação e não raro, resolverás problemas de trabalho neste período de sono.
14º - Exibirás olheiras como troféu de guerra.
15º - E, o pior........ inexplicavelmente gostarás de tudo isso...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Terminaram as Festas da Cidade!

Lá se passaram mais umas Festas da Cidade, sem chama, sem novidades, tudo igual aquilo que já conhecíamos. Não seria problema, se a festa fosse alegre, brilhante… Mas se o que já viramos nos anos anteriores não difere muito daquilo que nos foi apresentado, dizer que é tudo «igual ao que conhecíamos» não pode ser uma apreciação muito agradável.

E no entanto…

Creio que falta a estas Festas aquele golpe de asa, aquilo que difere uma pedra dum diamante. Não discuto a qualidade dos artistas, não tenho a desfaçatez de criticar quem tenta fazer o melhor que sabe. Mas…

As bodas de prata de qualquer evento são sempre uma marca. Uma marca que serve para fazer um balanço do que é bom e do que é mau. E aquilo que vimos foi umas festas sem alma, sem cor, sem brio.

1. O Recinto

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“Mas o recinto estava pejado de gente!” dirão os mais entusiastas. É verdade, e têm razão. Mas será que  alguém avaliou aquele recinto para umas Festas daquele calibre? É que - gaita! - Ponte de Sor é uma cidade, há 25 anos, tempo de sobra para se atingir a maioridade. E o que vemos é que estas Festas ainda balbuciam as primeiras sílabas, ainda gatinham…

Mas voltemos ao recinto. Já aqui falei que aquele espaço do Anfiteatro é maravilhoso, muito belo e agradável, mas não para as festas da Cidade! Recinto óptimo para o Festival Sete Sois sete Luas, mas não para as festas da cidade! Que fizeram 25 anos!

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E aproveito para dar aqui uma sugestão a todos os responsáveis pelas Festas da Cidade: Se insistirem (espero sinceramente que não!) em voltar a fazer as mesmas Festas no mesmo sítio, por que não considerar a construção/montagem de um palco no rio? (esperem, não se riam, que eu explico). Seria uma boa solução, pois a construção duma estrutura daquele género seria relativamente fácil de se conseguir. O rio é pouco profundo e a construção no leito do rio daria ao espaço, uma visibilidade que não se consegue de outro modo. Reparem: poderia ficar numa plataforma superior ao actual palco (um erro de todo o tamanho, o palco do anfiteatro) e toda a população que se colocasse na margem poderia desfrutar dos espectáculos aí realizados.

Não tenham medo, senhores da Câmara, usem esta minha sugestão à vontade que eu cedo-vos os direitos de autor!

2. Os Espectáculos

O grande cabeça de cartaz era José Cid. Na quarta feira o anfiteatro estava – uma vez mais – repleto de gente. E consegui ver a careca do artista, por entre algumas cabeças… Francamente, será que alguém se sente minimamente agradada, vendo o artista em bicos de pés, ou olhando para o pequeno video-wall? Lá ouvi-lo, ouvi, mas se me quisesse sentar para apreciar o espectáculo, só se fosse em pensamentos!

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Na segunda feira, as Harmónicas de Ponte de Sor mais uma vez abrilhantaram as Festas, bem como a Banda das Galveias que, contrariamente ao adágio da nossa zona de que «não presta mas arremedeia», deu mostras de ser, actualmente, um dos maiores símbolos e embaixadores da cultura da nossa terra.

Na terça feira, gostei do Grupo de Cantares de Montargil e muito particularmente, do Grupo de Danças do Eléctrico. Parabéns à Professora Irina e a todos os miúdos do grupo, que conseguiram atingir um nível de qualidade e excelência, comparável a muito daquilo que se vê por esse Mundo fora. Cada vez será mais difícil conseguirem manter esse nível, mas tudo isso só tornará este projecto mais aliciante.

Na quinta feira só consegui ouvir um pouco da cantora brasileira Adriana. Muita pele, muito samba, muita gente, sons que não deslustraram mas também não empolgaram por aí além.

No Domingo, então, é que não consegui mesmo ver nada da Orquestra da CMPS! Aquilo parecia uma enchente no Estádio da Luz! Fartei-me de tentar ver, afastei-me, e fiquei à escuta do grupo, não sem antes ter pisado quatro pés, dado três empurrões e pedido desculpa de cinco em cinco segundos!

Para o final, o Fogo de Artifício foi uma manifestação de incúria, que terminou num pequeno incêndio na margem do rio. Então esta gente não ouve os anúncios constante nas televisões de que não se deve lançar fogos de artifício no Verão? Ou eu estou errado?

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3. Os Pavilhões

Comparativamente com o ano passado, os Pavilhões estavam mais diversificados e mais ordenados. A variedade foi maior e conseguiu-se ver quase todas as instituições da nossa terra.

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4. Os Restaurantes

Bem, eu chamo-lhes “restaurantes” como “sítio onde se vai morfar”… Não se pode esperar um atendimento segundo as normas da ASAE, mas a simpatia e a diversidade dos pratos tornavam o espaço mais aprazível e faziam esquecer (ou atenuar) alguma falta de…

E ainda bem que se continuou com a deslocação dos restaurantes para aquela zona, pois ganhou-se espaço, limpeza e qualidade.

5. As Surpresas

E ao terceiro dia da feira, quarta feira, para terminar o dia em beleza, eis que apareceu…

(quem? quem? quem?)

Paulo Portas is in the house!!!

Tivemos a surpresa de encontrar Paulo Portas, “lui même”, mais comummente conhecido como o “Paulinho das Feiras”, como “special guest star” da nossa cidade!

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Meu Deus, Paulo Portas em Ponte de Sor?! Será que as nossas Festas já atingiram a maioridade para receber a visita de tão excelsa criatura?

Não! Desenganem-se os mais esperançosos, Paulo Portas não veio exclusivamente à nossa Festa: ele teve um jantar do partido aqui em Ponte de Sor e aproveitou a oportunidade de visitas as Festas!

E até o convenci a posar com as “meninas” do nosso Agrupamento, que desenvolviam o seu trabalho no Pavilhão do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor! Bem, ele como “animal político”, não perde uma para brilhar!

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Tive oportunidade de falar um pouco com ele e de trocarmos um “bacalhau”, mas aquele homem ofuscou-me! Fiquei literalmente seduzido pelos seus dentes! Uma dentadura perfeita, brilhante, certinha, feita a régua e esquadro!

Estou com vontade de criar no Facebook o grupo de «pessoas que adoram os dentes de Paulo Portas»!  Ou se calhar alguém já se me antecipou, não sei. Tenho que ir ver!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Descritores Marginais

Aqui há uns meses, quando andava por aí aquela paranóia profissional que dava pelo nome de «descritores» da avaliação dos professores, o site ProfsLusos tratou de apresentar uma proposta de avaliação, no mínimo bem original.

Agora que o ano está quase a terminar e que a contestação está assim a modos que anestesiada (mas não morta, felizmente), aqui vos recordo esses… “decritores”. O seu nome – descritores – é, no mínimo, bastante engraçado e derivam de mais uma fornada do infelizmente ainda bem vivo «eduquês», pai das “competências”, “ensinar a aprender” e outras pérolas que fazem a felicidade de qualquer Valter Lemos que por aí se encontre!

o_eduques imagem daqui


Descritores Marginais


A. Ocupação plena do horário do professor

A1 – Empenho para a rentabilização do tempo de almoço.

Nível 1

O professor almoça em casa e/ou no restaurante, dedicando totalmente esse tempo ao lazer e à família.

Nível 2

O professor almoça no restaurante com os seus colegas, tratando pontualmente de algum assunto relacionado com a escola.

Nível 3

O professor almoça no refeitório da escola, rentabilizando esse tempo para discutir assuntos relacionados com as tarefas da escola e/ou reunir com os seus pares.

Nível 4

O professor petisca no bar, mandando reservar previamente um croquete, uma sandes de queijo fresco e uma água, aproveitando para realizar as tarefas da escola em simultâneo.

Nível 5

O professor não almoça, mantendo-se no seu local de trabalho e em cumprimento do seu dever profissional em total abstinência.


A2 – Empenho para a rentabilização do tempo de transição entre as actividades lectivas.

Nível 1

O professor usa as instalações sanitárias de acordo com as suas necessidades, procedendo de igual forma em relação a chamadas particulares do seu telemóvel e ao consumo de géneros alimentícios, utilizando a sala de professores para actividades de lazer.

Nível 2

O professor usa as instalações sanitárias não mais do que uma vez em cada turno, procedendo de igual forma em relação a chamadas particulares do seu telemóvel e ao consumo de géneros alimentícios. Não usa a sala de professores para qualquer actividade de lazer.

Nível 3

O professor utiliza as instalações sanitárias mas rentabiliza esse tempo para terminar o consumo dos géneros alimentícios adquiridos no bar. Raramente faz chamadas particulares do seu telemóvel e não usa a sala de professores para qualquer actividade de lazer.

Nível 4

O professor utiliza as instalações sanitárias muito ocasionalmente e de forma célere, raramente faz chamadas particulares do seu telemóvel, não usa a sala de professores para qualquer actividade de lazer, consumindo pontualmente um copo de água.

Nível 5

O professor não desperdiça tempo na satisfação de qualquer necessidade fisiológica, não utiliza o seu telemóvel para chamadas particulares, embora o possa disponibilizar para contactos profissionais; não usa a sala de professores para qualquer actividade de lazer ou consumo de géneros alimentícios.


B. Relacionamento com a comunidade

Nível 1

O professor esconde-se atrás dos postes, caixotes do lixo, caixas de electricidade, dentro do lago, e afins de forma a evitar a todo o custo qualquer tipo de relacionamento com os alunos.

Nível 2

O professor circula de forma circunspecta pela escola, desmotivando qualquer aproximação por parte dos alunos.

Nível 3

O professor responde naturalmente às abordagens informais feitas pelos alunos, mantendo uma postura séria face aos assuntos tratados.

Nível 4

O professor demonstra uma preocupação para com os problemas pessoais dos alunos, levando-os a interagir e confidenciar os aspectos íntimos da sua vida pessoal. Apoia-os na resolução dos seus problemas, averiguando e procurando soluções junto de outros colegas, entidades e organismos especializados nas diversas problemáticas.

Nível 5

O professor corre atrás dos alunos, convivendo estreitamente com eles durante os tempos de transição entre as aulas, integrando-se perfeitamente nas suas actividades. Almoça com os alunos frequentemente no refeitório e/ou nos restaurantes das proximidades da escola. Convida-os para festas familiares e/ou frequenta com eles as discotecas nocturnas desfrutando da sua companhia.


B2 – Relacionamento com os encarregados de educação

Nível 1

O professor nunca está disponível para comunicar com os encarregados de educação fora do seu horário de atendimento.

Nível 2

O professor encontra-se disponível apenas durante o seu horário de atendimento, limitando o tempo destinado a cada encarregado de educação em quatro minutos e cinquenta e três s segundos.

Nível 3

O professor está disponível para comunicar com os encarregados de educação fora do seu horário de atendimento, em casos de comprovada urgência. Pontualmente, atende uma chamada telefónica de um encarregado de educação no intervalo entre aulas.

Nível 4

O professor estabelece uma relação estreita com os encarregados de educação. Elabora um mapa com vários percursos de forma a abranger todas as residências dos encarregados de educação da sua direcção de turma ao longo da semana. Cumpre o percurso estabelecido diariamente após a saída da escola e antes de se dirigir ao seu lar.

Nível 5

O professor estabelece uma relação de amizade com os encarregados de educação, relacionando-se com os mesmos diariamente, incluindo os fins-de-semana, e disponibilizando-se para adaptar as suas férias às necessidades daqueles.


B3 – Relacionamento com o órgão de gestão, vulgo o Director.

Nível 1

O professor não acolhe com agrado as sugestões de bases de dados propostas pelo órgão de gestão. Recolhe dados através de conversas com os intervenientes e procede ao registo de percentagens e elaboração de estatísticas utilizando a regra de três simples.

Nível 2

O professor acolhe pontualmente com agrado algumas bases de dados propostas pelo órgão de gestão da escola, utilizando-as com alguma dificuldade mas na tentativa de rentabilizar tempo, trabalho e recursos.

Nível 3

O professor acolhe com agrado as sugestões de bases de dados propostas pelo órgão de gestão.

Nível 4

O professor acolhe com bastante agrado as sugestões de bases de dados propostas pelo órgão de gestão, esforçando-se por não danificar as programações e tentando rentabilizar ao máximo os instrumentos postos ao seu dispor.

Nível 5

O professor trabalha alegremente com as bases de dados disponibilizadas pelo órgão de gestão, dando importantes contributos para melhorar as existentes e apresentando sugestões de novas bases, grelhas e outras operações em folha de cálculo para registo de todas as actividades escolares. Partilha com os seus pares o entusiasmo pelo registo digital sistemático de toda a informação da escola.


C. Realização do processo ensino-Aprendizagem

C1 – Utilização de equipamentos para o processo de ensino-aprendizagem

Nível 1

O professor recusa-se a usar qualquer equipamento que exceda o quadro preto já existente na sala de aula e um pau de giz.

Nível 2

O professor tenta utilizar o equipamento posto à sua disposição de forma adequada mas, devido á sua deficiente competência técnica, danifica com frequência o material, sentindo-se desencorajado para novas aventuras no mundo tecnológico.

Nível 3

O professor solicita o equipamento tecnológico das salas de aula de acordo com o ECD e a sua avaliação de desempenho. Conta sempre com um funcionamento, manutenção e actualização dos aparelhos adequado ao plano tecnológico, utilizando as TIC e o acesso à Internet em perfeitas condições e em todos os pavilhões escolares.

Nível 4

O professor utiliza os diversos equipamentos tecnológicos existentes na escola, envolvendo activamente os alunos no seu transporte para a sala de aula, bem como na sua montagem e arrumação. Utiliza os equipamentos de forma adequada promovendo a sua durabilidade e bom estado de funcionamento, tendo sempre em vista o próximo utilizador.

Nível 5

O professor transporta consigo todos os equipamentos necessários à sua prática lectiva diária: mala pessoal, pasta escolar, computador portátil, projector, leitor de CD/DVD, dicionários e/ou mapas e ficha tripla pessoal. Sempre que necessita de acesso à Internet, utiliza a sua banda larga pessoal. Durante os intervalos, coloca na sala que lhe foi atribuída o retroprojector e o respectivo ecrã, os quais repõe no final de cada aula. O professor anda angustiado ansiando a entrada em funcionamento dos quadros interactivos.


C2 – Apoio aos alunos

Nível 1

O Professor encontra-se em depressão precisando desesperadamente do apoio dos alunos.

Nível 2

O professor precisa do apoio dos alunos em momentos de crise, nomeadamente após a leitura dos mails institucionais.

Nível 3

O professor apoia os alunos dentro e fora da aula, isto é, na mediateca, bancos do jardim, no refeitório, sala de professores e /ou Dt, sala de alunos, bares, estando omnipresente e circulando na escola com um letreiro “Posso ajudar?”

Nível 4

O professor procede de forma idêntica ao anterior mas faz-se acompanhar de vários modelos de questões e respectivas respostas, sendo apenas necessário ao aluno escolher uma das opções.

Nível 5

O professor apoia total e completamente todos os alunos sem excepção e sem restrições de espaço ou tempo, quer através do telefone fixo como do móvel, e inclusive dando acesso à sua localização através de GPS. O professor não se recolhe no seu leito sem primeiramente consultar o mail, respondendo a todas as solicitações dos alunos. Eventualmente não terá oportunidade de sequer se recolher, para prevenir a hipótese de lhe escapar algum mail urgente.


C3- Realização de Actividades Extracurriculares

Nível 1

O professor não participa, não quer participar e tem raiva de quem participa em actividades curriculares e extracurriculares.

Nível 2

O professor participa compulsivamente numa actividade curricular ou extra-curricular, sempre com o nariz ao lado, ameaçando desistir a qualquer instante, abandonando os alunos à sua mercê.

Nível 3

O professor participa em algumas actividades curriculares ou extra-curriculares voluntariamente, sentando-se num lugar da primeira fila, e assistindo com muita atenção ao desenrolar da dita actividade, batendo palmas no final.

Nível 4

O professor participa e dinamiza mais de quinhentas actividades curriculares e extra-curriculares enquanto funcionário no activo, preenchendo entusiasticamente e atempadamente todos os formulários, grelhas, bases de dados e inquéritos relacionados com as mesmas.

Nível 5

O professar faz do seu projecto de vida a dinamização cultural, não só da escola mas de toda a comunidade e arredores, contribuindo assim para enriquecer PEE, PCE, PAA, PCT, CG, CP, CE, CT, CDT, DCSH, DL, DE, DMCE. Procede antecipadamente à reserva do seu lugar como professor voluntário, impedindo a escola de, após a sua aposentação, cair no marasmo cultural.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

With a kiss and a smile…

Nova imagem

cartoon: Henrique Monteiro

Cá estou de volta...

Pois é, pensavam que me tinha ido embora?

Aqui estou de volta, depois de mais um pequeno cataclismo informático-pêcêistico... O meu portátil, companheiro de muitas horas, postagens e bloguíces, deu o badagaio e tive que o formatar! Isto é, adeus conteúdos, adeus documentos, adeus programas...

Conclusão: tive que me virar para o do escritório, que não utilizava há uns tempos. Conclusão: deu-lhe também vírus, mas na memória, «esqueceu-se» de tudo e entregou a alma da memória ao criador! Lá tive que lhe substituir a dita cuja, gastar umas coroas, formatá-lo igualmente e pô-lo a arrancar.

Entretanto, as coisas melhoraram: o portátil já funciona e aproveitei para lhe fazer uns melhoramentos. Que aconselho aos mais medrosos: Tratem de substituir o vosso sistema operativo obsoleto (XP, Vista...) pelo Windows 7! Que foi o que fiz: comprei o sistema operativo, actualizei o meu «menino» e as coisas rolam que é uma maravilha!

Mas deixemo-nos de tretas. As Festas da Cidade terminaram hoje e tenho muitas coisas para vos contar. Que ficam para amanhã!

Um abraço e boa semana!

terça-feira, 6 de julho de 2010

A arte do desenrasca

Quando era mais jovem (sim, já fui jovem um dia...) lembro-me dum senhor que aparecia num programa para a pequenada, o Jornalinho.

José Lúcio (Ribeiro de Almeida) tinha uma rubrica onde nos ensinava a construir instrumentos musicais a partir das coisas mais invulgares: de restos de plástico, de madeira... Mas também nos ensinava a construir guitarras, cavaquinhos, violas, etc. Claro que o meu prazer era mais de o ver a construir os instrumentos, pois nunca o tentava seguir, pois tenho duas mãos esquerdas que não se coadunam muito com os trabalhos manuais!

No final, José Lúcio dedilhava o instrumento (e que bom executante era), tirando sons incríveis de algo que antes era só madeira, cola, pregos, fios...

E lembrei-me do José Lúcio devido a um vídeo que encontrei algures na net e que aqui partilho convosco.



Mas que belo reporter!!

Qual TSF, qual Bola, qual Record...

Aqui está a melhor crónica do Mundial até ao momento!


segunda-feira, 5 de julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

E a notícia do dia foi...

«Afinal, funciona!!»
Foto: aqui

... Cronaldo já é pai!!!

O rapaz a modos que foi ao ebay, lá nas Americas e encontrou um bebé, não sei quanto custou...

A mãe mantém-se no anonimato! Pudera, depois tinha o fisco à porta!!!

FRANCAMENTE!!!

O rapaz vive num conto de fadas. O seu ídolo deve ser o Michael Jackson! Já repararam que ele segue as pisadas do Rei da Pop?

"Ai ele era o Rei da Pop? Eu sou o Rei da Bola!"


Estou à espera dos próximos episódios: assediado por inúmeros meios de comunicação social, Cronaldo continuará a recusar-se a dizer quem é a mãe do rebento. (será a Paris Hilton? Como esta se mete debaixo de tudo...)

Falava eu de... ah, os próximos episódios:

Iremos ver o Mago da Bola com a criança ao colo, num quinto andar de um hotel qualquer, fazendo um exercício de equilíbrio com a criança, mas no final vamos respirar fundo!

Iremos ver a criança com uma máscara cirurgica, para prevenir infecções dos comuns mortais...

Iremos ver a criança com máscaras de carnaval, para prevenir os olhares indiscretos e os maus olhados...

Iremos ver uma revista (de preferência espanhola) a conseguir o exclusivo do primeiro aniversário do rebento...

E foi isto a notícia do dia...

Os maganos da Comunicação Social começaram a "Silly Season" e não me disseram nada!

sábado, 3 de julho de 2010

Vivemos num país de Objectivos Mínimos...

A mediocridade é o apanágio da nossa classe política.

Com a excepção dos fatos Armani do nosso Primeiro, tudo o que integra a nossa classe política tem por última meta, o objectivo mínimo.

Queriam os chips de matrícula? Não o conseguiram? Não faz mal: foi atingido o objectivo mínimo - as SCUT vão ser pagas!

Os últimos números do desemprego que nos chegam de Bruxelas dão um aumento para 10,9%? Mas o culpado não é o Governo! Então não ouviram dizer o nosso Primeiro que a culpa é da crise?! Esses 10,9 % são o nosso objectivo mínimo! Pois se a Espanha, de onde não vem nem bom vento, nem bom casamento e que nos quis roubar a Vivo, já anda pelos 22%...

Creio ser de uma falta de visão aqueles Portugueses que apontam o dedo ao comportamento dos nossos Navegadores (deveriam ser Náufragos!), que só perderam para (e cá está ela outra vez!) a Espanha!!! Não percebem que a sua (auto) eliminação foi uma ajuda para o PEC, visto que já não temos de pagar as chorudas diárias aos nossos atletas! (800 Euros por dia para cada atleta, e façam lá vocês as contas!)

(esta eu nunca percebi e vou escrevê-la à Saramago para todos lerem de um fôlego, por que raio necessitam os nossos "muito principescamente pagos" atletas de uma diária de 800 aérios se têm tudo pago e recebem os seus chorudos cheques no final do mês, dos seus clubes, será para alguma fundação tipo Figo ou para comprar prendinhas para o Cronaldo receber quando faz birrinha...)

Mas continuemos. O (eterno) Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl foi questionado pelos jornalistas, na chegada a Lisboa. Segundo a Bola,

"O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, considera também que os “navegadores” não saíram da África do Sul de mãos abanar, já que «foi cumprido o objectivo mínimo»: passar a fase de grupos."

Cá está novamente: cumprimos os objectivos mínimos!

Quem anda, como eu, há vinte e tal anos no ensino, já viu e recebeu muitas modas. Esta do objectivo mínimo foi uma criação do Ministério da Educação para diminuir o índice de reprovações. E como? Muito fácil: foram estabelecidos objectivos mínimos para cada disciplina (e devo dizer-lhes que éramos... motivados para apresentar os mínimos dos mínimos, para que os alunos os pudessem cumprir, podendo assim ter SUCESSO!!!)

As teorias e as modas mudam, mas os objectivos mínimos vieram para ficar, pois a nossa sociedade deixou de valorizar aquilo que é, exactamente, o oposto dos objectivos mínimos: a Excelência!!!

Mas para isto teria que divagar muito e agora não posso, pois vou ver o CSI para ver um pouco de ficção, porque a realidade que vejo, não preconiza nada de bom!

Bom fim de semana!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A claque Alemã...

Estes elementos pertencem à claque alemã.

Estou desejoso pelo Sábado pelo Alemanha-Argentina!