quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Panoramas de Trieste I

Adoro panoramas!

Aqui vão os primeiros de Trieste:

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Porto Vecchio, Trieste

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Forum Romano, Trieste

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Vista panorâmica de Trieste

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Teatro Romano, Trieste (sec I)

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Teatro Romano, vista norte

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Vista da Riva del Mandracchio e 3 Novembre do Molo Audace

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Piazza dell’Unitá d’Italia, com Palazzo del Municipio (1875) ao fundo

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Edifício Lloyd Triestino (1883)

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Palazzo del Governo (1905)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

«La nostra bella Trieste!» - James Joyce

Trieste: decididamente uma cidade a visitar! Fruto da sua multi-etnicidade, esta cidade tão pouco italiana consegue conter no seu espaço uma multiplicidade de gentes, cores, gostos, sabores e cheios que nos enche por completo.

Trieste, a que James Joyce, numa carta para a sua amada Nora chamou «La nostra bella Trieste» …

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Trieste, Itália

Como explicar Trieste a quem nunca por cá tenha andado? Como explicar algo que, muito simplesmente, não é nada definido, nem para os próprios italianos?

Numa sondagem recente, mais de metade dos Italianos que vivem no país não sabiam sequer que Trieste era uma cidade italiana! E esta aparente idiossincrasia tem a explicação na génese da cidade.

Descendente da antiga Tergeste, Trieste é tudo menos uma cidade triste. Não obstante a sua atribulada história, a cidade está imbuída de um tal movimento, duma tal vida, que é difícil a quem vem de fora ficar-lhe indiferente.

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Canal Grande

Situada na ponta mais oriental da península itálica, Trieste confina com o Mar Adriático e os territórios da antiga Jugoslávia, Eslovénia e Croácia. Ao longo dos tempos, tem sido influenciada pelas culturas germanica, eslava e latina. O seu território situa-se no sopé do Planalto de Kras, que desce abruptamente em direcção ao mar. Devido ao seu relevo, Trieste tem várias zonas climáticas, de acordo com a distância do mar e tem um forte elemento que as condiciona, o vento Bora, que sopra em direcção ao mar e pode atingir cerca de 200 quilómetros por hora!

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Vista panorâmica de Trieste

Durante o império romano, a cidade de Tergeste foi dona de um período  de muito desenvolvimento, devido à sua localização, perto de Aquileia, a cidade romana mais importante da zona. Cerca de 500 d.C. Tergeste era um posto avançado militar bizantino e continuou o seu crescimento até ao final século XII. Seguiram-se então dois séculos de lutas intensas com a República de Veneza, cujas tropas acabariam por ocupar a zona  durante três anos, de 1369 até 1372. Foi então que as autoridades da cidade peticionaram a Leopoldo III de Habsburgo, duque da Áustria, para que Trieste ficasse a fazer parte da Monarquia dos Habsburgos, o que acabou por acontecer, até 1918.

É dessa época o aparecimento de inúmeras construções com o cunho austríaco, o que se pode facilmente constatar nos mais diversos edifícios espalhados por toda a cidade. Há certas partes de Trieste que nos levam de imediato para Viena.

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Piazza Unitá d’Italia

Juntamente com Trento, Trieste foi o foco do movimento irredentista, que proclamava a anexação pela Itália de todas as zonas que não tivessem uma população de falantes italianos. E foi assim que, em 3 de Novembro de 1918, Trieste foi ocupada pelo exército italiano, que somente viu essa pretensão efectivada pelo Tratado de Rapallo, em 1920. Como consequência, a população de toda a população de origem eslava da cidade (que nos censos de 1911 era de cerca de 25%) sofreu inúmeras represálias pelo emergente regime fascista italiano, o que culminou com o incêndio feito por fascistas italianos do «Narodni Dom», a principal representação dos eslovacos de Trieste.

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 Narodni Dom

Seguiram-se os anos negros do fascismo italiano, com represálias de vária ordem, a que se seguiu a II Guerra Mundial e a ocupação pelas tropas do Eixo, com os nazis alemães à cabeça.

Com a derrota de Mussolini e seus pares, a paz entretanto assinada dividiu Trieste em duas zonas de influência: a anglo-americana e a jugoslava, até Setembro de 1947. Foi então que, estabelecido o Tratado de Paris, foi criado o Território Livre de Trieste, com as duas forças atrás referidas.

Somente em 1954 foi Trieste anexada ao território italiano. A fronteira final com a Jugoslávia e o estabelecimento do estatuto de todas as minorias étnicas foi efectuado no Tratado de Osimo, em 1975. Foi esta a linha que serviu de fronteira entre a Eslovénia e Itália, até à entrada da Eslovénia na Comunidade Europeia.

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Decididamente. esta senhora é «mêmo» um grande erro de 'casting'!

Vejam aqui a versão comentada pela Sic Notícias da 'nossa' Ministra!

Como disse lá em cima, Isabel Alçada é «mêmo» um erro de 'casting'! Por que cargas de água não continuou a publicar 'Aventuras'?

Inércias…

in jn_logo , 19.Set.2010

 

«Vidas suspensas há dois anos após fogo no prédio da Avenida»

incêndioTelma Roque

«O prédio pombalino situado na Avenida da Liberdade, em Lisboa, atingido há dois anos por um fogo, definha sem dignidade. O proprietário virou-lhe as costas, a ele e aos moradores, que desde então têm as vidas viradas do avesso. É uma tempestade que não passa.

O incêndio destruiu paredes, roubou-lhes os bens e suspendeu-lhes as vidas. Nos primeiros dias não puderam sequer retirar a roupa que poderia estar a salvo, o dinheiro, as chaves do carro ou mesmo documentos tão essenciais como o Bilhete de Identidade. Foi como se a própria existência se tivesse extinguido com as chamas.

O entulho enegrecido pelo fogo vai convivendo com paredes caídas e as marcas de fugas feitas à pressa. Ainda há pratos de comida na mesa, aspiradores no meio de assoalhadas, loiças que ficaram por lavar e comida petrificada nos frigoríficos e arcas. Há também caixotes com objectos cujo valor sentimental obriga a resguardar até ao dia em que possam voltar a ter alguma utilidade. Mesmo tisnados, todos juntos, seriam capazes de contar a história das famílias se tivessem o dom de falar.

Os moradores percorrem o caos amiúde, mas não conseguem evitar entradas furtivas, grafitos, beatas e outros sinais do vandalismo. Emocionam-se. Ficam com nós na garganta. Uma garrafeira, que tinha sobretudo whisky, foi totalmente desbaratada. As garrafas  foram bebidas até à ultima gota e abandonadas ao acaso.  Um velho cofre foi vítima de várias atrocidades, mas quem o tentou abrir desistiu batido pelo cansaço. Seria, contudo, uma vitória inútil. Só tem papelada. Nada mais.

“Inércia. Falta de consideração e de respeito”, desabafam, em uníssono, Iñaki Paiva de Sousa, Maria Eduarda e Luís Costa, três dos moradores daquele prédio centenário, todos eles ali nascidos em décadas afastadas no tempo. “Estamos com vidas provisórias, mas é um provisório que está a tornar-se definitivo”, lamentam, admitindo recorrer aos tribunais, já que nem o proprietário – Junta de Freguesia das Galveias – ou a Câmara tomam medidas.

Os laços de vizinhança construídos em tantos anos estão agora desfeitos. Maria do Rosário, uma idosa que habitava o terceiro direito, foi para uma pensão e os vizinhos perderam-lhe o rasto.

Ana Lúcia, governanta do prédio de cinco pisos, ou “menina Ana”, como era carinhosamente tratada, abdicou do usufruto do primeiro andar, onde sempre viveu, e de 1/3 das rendas a que tinha direito por testamento, entre o 3º andar e as duas lojas, situadas no rés-do-chão (a sapataria assumiu as obras e reabriu; a agência de viagens fechou). A Junta instalou Ana Lúcia num lar de idosos, pagando as despesas mensais.

Luís Costa, o irmão e os pais estão os quatro acomodados na casa de uma tia, na zona de Benfica. Ajudam esta familiar nas despesas e continuam a pagar escrupulosamente a renda do apartamento da Avenida da Liberdade. Tiveram que endividar-se no banco para comprar bens essenciais que perderam e Luís, 36 anos, desfez-se do seu automóvel.

Maria Eduarda, mãe de Luís, ainda hoje não se conforma com tanta destruição. ?A minha bisavó morou neste prédio, tal como a minha avó. Eu e os meus filhos nascemos aqui?, sublinha, enquanto acomoda caixotes e lamenta o estado empoeirado do lustre de uma das salas.

António Ramalho, que ocupava o quinto direito, perdeu muito mais do que as obras de arte que coleccionava. Ainda digeria a morte do pai quando vieram as chamas. Meses depois, faleceu a mãe. Ficou sozinho. Ou está num hotel ou ausenta-se para o estrangeiro em trabalho. Parece que nada mais o prende por cá.

Iñaki Paiva de Sousa, o irmão e a mãe, que residiam num dos quintos andares foram morar para casa de uma amiga da família. Os avós de Iñaki, que moravam no quarto esquerdo, nunca chegaram a ver o aspecto monstruoso em que ficou a casa. Estavam em Espanha, de onde são naturais, e não mais voltaram. “Não era prudente. O meu avô tem 90 anos e ficaria muito desgostoso”. Estavam a remodelar a casa.

O dono do número 21 da Avenida da Liberdade é o mesmo de muitos outros prédios e campos agrícolas espalhados pelo país: a Junta de Freguesia das Galveias, em Ponte de Sor, no Alentejo, património que herdou do riquíssimo Comendador José Godinho de Campos Marques, falecido em 1967, aos 80 anos.galveias

A Junta das Galveias, presidida por António Augusto Delgadinho, nada mais fez na Avenida da Liberdade do que colocar uma cobertura provisória e remover parte do entulho, embora tenha já sido ressarcida pela seguradora, em cerca de 800 mil euros.

A Junta ainda abriu um concurso para lançar uma empreitada de obras, mas anulou-o quando se viu confrontada com os elevados orçamentos apresentados pelos concorrentes. Não voltou a preparar mais nenhum concurso.

Também não tem mostrado disponibilidade para dialogar com os seus inquilinos. “Nunca está disponível para falar. E podia ter tratado dos nossos realojamentos. A poucos metros, na Rua da Glória, tem um outro prédio com apartamentos vazios”, critica Iñaki Paiva de Sousa, sublinhando que a Junta não tem sabido gerir o vasto património que lhe foi oferecido. Prova disso, diz, é que, o segundo andar do número 21 da Avenida da Liberdade, por exemplo, está vago há duas décadas. São 14 assoalhadas distribuídas por 400 metros quadrados.

Ao JN, o autarca afirma, sem rodeios, que não pretende fazer obras. “Ter património não é o mesmo que ter dinheiro disponível”, alega, admitindo a hipótese de celebrar um protocolo de cedência do prédio. A Câmara de Lisboa, por sua vez, vem garantindo há mais de um ano,  que está a avançar com um processo de execução coerciva. Mas nada fez.

O incêndio que causou danos colaterais no número 21 da Avenida da Liberdade, começou verdadeiramente no número 35 de um edifício contíguo que estava devoluto há vários anos, propriedade do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “Libertas I”.

Do número 35, nada ficou além das fachadas. Todo o miolo ruiu. Os escombros somavam vários metros de altura. Fizeram-se as obras de contenção da fachada principal, mas a unidade hoteleira de quatros estrelas para ali projectada não saiu do papel. Ao que tudo indica, por falta de verbas.

Ninguém foi responsabilizado pelo incêndio. O Ministério Público arquivou o caso, mas apurou que, à data do incêndio, a porta de entrada se encontrava acessível a qualquer pessoa, por ter sido arrombada. No interior, havia restos de velas, beatas e artefactos ligados ao consumo de droga.

As chamas terão deflagrado ao nível do segundo andar, num compartimento localizado nas traseiras do imóvel, que indiciava ter alguma utilização, como armazém e como habitação.

A investigação conseguiu mesmo identificar dois homens, que desempenhariam as funções de “zeladores” do imóvel, tanto mais que este era frequentemente visitado por sem-abrigo e toxicodependentes.»

Bom início de semana!

Com um bocadinho de humor, a coisa marcha melhor!

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 anterozóide, Uma Aventura na Rua Sésamo (6)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Não sei porquê, mas lembrei-me do Vasco Granja!

Tive conhecimento dos votos de Bom Ano Escolar da Senhora Ministra da Educação, que convosco partilho:

Mas não sei porquê, lembrei-me do Vasco Granja.

Lembram-se dos bons tempos dos programas de Animação, em que Vasco Granja nos presenteava com a maravilhosa inspiração de vários cineastas, como alguns da Checoslováquia, ou da Roménia, ou da Hungria…

Belos tempos, esses.

Mas vocês devem estar já a perguntar: mas o que faz aqui o Vasco Granja? Para que é ele aqui chamado?

Depois de terem ouvido a Senhora Ministra, comparem com o bom do Vasco. Com certeza que irão compreender!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

«Algumas notas sobre a Organização do Ano Lectivo, Horários, Distribuição de Serviço e ADD»

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Do Sindicato dos Professores da Zona Sul/Fenprof, recebi um documento deveras interessante, de tema:

algumas notas sobre:

ORGANIZAÇÃO DO ANO LECTIVO, HORÁRIOS, DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO e ADD para o ano lectivo 2010/2011

* Legislação relevante:

Despacho nº 11120-B/2010 de 6 de Julho (Organização do ano lectivo 2010/2011)

Despacho nº 9744/2009 e nº 9745/2009 de 8 de Abril (Horas de redução para desempenho de cargos e nº de adjuntos do Director)

Orientações da DGIDC de 11 de Agosto de 2010 – “Medidas para o ano lectivo 2010/2011 nas áreas de Português, Matemática e Ensino Experimental das Ciências” *

Despacho nº 19117/2008 de 17 de Julho (Regras para a organização do ano lectivo)

Despacho nº 32047/2008 e nº 32048/2008 de 16 de Dezembro (Horas de redução para o avaliador e delegação de competências)

Despacho nº 17860/2007 de 13 de Agosto (Regras para a elaboração dos horários)

Despacho nº 13599/2006 de 28 de Junho (Regras para a elaboração dos horários)

* 100 ou mais alunos… - 100 ou mais alunos, significa na prática o número de alunos que um professor tem na totalidade das disciplinas /áreas que lecciona e não cada turma que tem.  Se um professor tem apenas 1 ou 2 turmas, cada uma com 20 alunos, e lecciona Matemática- Ciências- Área de Projecto- Estudo Acompanhado- Formação Cívica, (se for DT, por exemplo) já atingiu o número de 100 alunos apenas com uma turma.

* Componente Não Lectiva de Estabelecimento/ Trabalho de Escola (TE) - É o número de alunos que um professor tem que determina o número de horas de TE. Se tem menos de 100 alunos, tem 3 horas de TE; se tem 100 ou mais alunos, tem 2 horas de TE.

* Novo Programa de Português do Ensino Básico (NPPEB)
«Todos os professores de Língua Portuguesa deverão ter a redução de 2 tempos da componente não lectiva no seu horário escolar, de forma a possibilitar a realização de uma reunião de trabalho semanal em comum.» (do documento enviado pela DGIDC às escolas em 11 de Agosto 2010)

* TOA’s /horas supervenientes/ horas da 3ª coluna… - as horas assim designadas são os dois tempos de acerto dos 50 minutos para os 45. Estes DOIS tempos não podem servir para aulas de substituição, de acordo com o Despacho nº 19 117/2008, só podem ser usadas para Apoios aos alunos, projectos da escola ou Clubes.

* As “T.O.A.’s” significam: Trabalho Outras Actividades e são calculadas exclusivamente a partir das horas lectivas. Se um professor tiver menos de 14 horas lectivas, NÃO há lugar à marcação de TOA’s no seu horário. Se um professor tiver 6 horas de redução da Componente Lectiva pelo artigo 79º do ECD, só tem uma hora de TOA marcada no seu horário.

* Horas de redução pelo artigo 79º do ECD - Trata-se da redução de 2, 4, 6 ou 8 horas da Componente Lectiva por antiguidade (o número de anos de tempo de serviço que dá direito as estas reduções foi entretanto alterado em 2007 e pelo ECD actualmente em vigor…) para os professores que têm estas horas de redução, convém lembrar que se convertem em horas da Componente Não Lectiva de Estabelecimento (TE) mas destas, só 50% podem ser usadas para aulas de substituição. Nestas horas de redução são marcadas também as horas para o desempenho de cargos de Coordenação (Desp. Nº 19 117/2008).

* Horas de redução para o Coordenador de Departamento - São 6 horas (até 16 docentes). Em primeiro lugar vão-se buscar essas 6 horas ao 79º, depois à CNL/TE e, finalmente (se houver necessidade…) à Componente Lectiva (Desp. Nº 9744/2009).

* Horas de redução para Coordenação - Coordenador de DT’s = 4 horas; Coordenador do Desporto Escolar = 3/4h + horas por crédito do Desporto Escolar, as modalidades aprovadas para cada agrupamento, pelo projecto do Desporto Escolar (natação, futsal, etc…) vão dar origem a horas de redução da CL libertando assim, horas para outro/s horário/s; Coordenador de Educação Para a Saúde = 3/4 h ou mais, dependendo do crédito de escola; Coordenador do PTE = as horas de redução da CL são determinadas pelo º de alunos do Agrupamento (por exemplo, 12h) e dividas pela equipa PTE; Coordenador do Plano de Acção da Matemática = 5 h ou mais (em 2011 não haverá crédito financeiro, este traduz-se assim em horas que são retiradas em primeiro lugar do 79º, a seguir da CNL/TE e por fim, da CL (as Assessorias de Matemática estão no TE e consistem em 2 tempos para ir assistir à aula de um colega, 90 minutos 1 vez por semana); NOVOS PROGRAMAS DE MATEMÁTICA (orientações da DGIDC de 11 de Agosto 2010) = 1 hora por cada ciclo.

* ADD e horas de redução para o Relator - O professor-relator tem direito a 1 hora de redução da CNL/TE ou da CL (no caso de estarem esgotadas as horas de TE…) para avaliar entre 1 e 3 docentes; 2 horas de 3 a 6 docentes, etc. O Relator avalia todos os professores, os que pediram observação de aulas e também os restantes (do mesmo grupo de recrutamento…)

O Coordenador de Deptº avalia os Relatores pelo que também tem horas de redução que variam conforme o nº de avaliados. Avaliação e Coordenação são coisas diferentes, daí surgirem horas de redução para cada uma.

* Os Coordenadores de Departamento do 1º CEB e do Pré-escolar não têm componente lectiva.

* Horas de reuniões - Marcação nas ACTAS, os professores devem insistir para que a hora de término das reuniões fique também registada nas actas das reuniões de Conselho Pedagógico, Departamentos e Conselho de DT’s. Estas horas não devem ultrapassar a duração estipulada no Regulamento Interno da escola,

* Caderneta “Comunicação da Ausência do Pessoal Docente” - O M.E. editou para este ano lectivo um caderno contendo folhas para os justificativos de faltas e para os Planos de Aula a preencher pelos professores. No caso de ausência, escusa o professor de estar a inventar documentos, basta preencher o impresso do Plano de Aula!

sábado, 11 de setembro de 2010

9 anos depois, a estupidez continua!!!

 

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Pastor americano dá prazo a iman para cancelar mesquita no Marco Zero

Washington, 10 set (EFE).- O pastor americano Terry Jones, que planejou promover uma queima de exemplares do Corão em sua igreja na Flórida, estabeleceu um prazo ao iman encarregado da mesquita que pode ser construída no Marco Zero em Nova York para cancelar a obra no local.

(Para ler mais…)

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ai que gozo...

Ai o gozo que me dá ver os trabalhadores das 'novas' escolas, acabando os passeios, os acessos...

A do 1º ciclo, parece um grande Lego gigante... Sim, influências finlandesas. Ou dinamarquesas, para ser historicamente correcto.
 
Depois, a recauchutada Secundária, tipo 'Morangos Com Açucar'...

Logo pela manhã, era pessoal da câmara por todos os passeios, a varrerem, a limparem... Depois, o pintar, acabar, afagar...

E ainda falam mal da nossa sorridente Ministra da Educação?! É só obra feita!

Uma cambada de invejosos, é o que todos são!

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Piódão já não tem um parque infantil!

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(imagem daqui)

Aqui há alguns anos sabíamos que «Sobral de Monte Agraço já tem um parque infantil!».

Infelizmente, o Piódão, aldeia tão bela quanto empobrecida, acaba de ver a sua escola de 1º ciclo encerrada. É mais uma, simplesmente mais uma, das setecentas e tal que fazem parte desta campanha intensa de um esvaziamento cada vez maior do interior do nosso país, em detrimento dos grandes centros e do litoral.

Com o encerramento da escola, acabam os risos e brincadeiras das crianças. Piódão já não precisará de parque infantil!

As crianças do Piódão vão ter que fazer, todos os dias, 28 km até à Escola Básica da Ponte das Três Entradas, no concelho de Oliveira do Hospital, de taxi ou autocarro. E quem conhece aquelas estradas pode imaginar o suplício que será, no inverno, ter que fazer aquela viagem, em troços mais adequados a qualquer Paris-Dakar!

Até quando, este esvaziar contínuo, constante, que vai paulatinamente transformando o nosso país naquele adágio «Portugal é o litoral, o resto é paisagem»?

Visitei o Piódão em 2008. Aqui estão algumas fotos.

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  Enfim, não se esqueçam de, no próximo 5 de Outubro, reservarem um tempinho para a inauguração da nova escola do 1º ciclo, com discursos, políticos e muita pompa e circunstância. Serão 100 as escolas, em todo o país, a «inaugurar» (sim, inaugurar está entre aspas, ‘go figure’…).

É mais uma das iniciativas comemorativas do centenário da República. A mim, perante este esbanjar idiota de dinheiros públicos, (enquanto as Delphis, Dyn’Aeros, Subercentros do nosso país seguem encerrando e lançando milhares para o desemprego, umas atrás das outras) faz-me lembrar aquela cena do «Titanic» onde, enquanto o barco se afundava, os músicos continuavam tocando! E apetece-me gritar: «Viva o Rei!»

É assim o meu país!