«Já havia flores no campo. Frágeis, cintilantes, coloridas, sorrindo ao sabor da brisa…» (Raul Cóias Dias)
O Raul Cóias já não está entre nós.
Hoje de manhã soube a notícia, estúpida, violenta, inútil, desnecessária, como estúpidas, violentas, inúteis e desnecessárias são as notícias que nos trazem a morte de alguém.
O Cóias, que me deu o privilégio de com ele trocarmos ideias e de ser meu amigo, perdeu a batalha com aquela amante violenta, aditiva, estúpida e implacável, que lhe fez parar o coração e levá-lo para uma outra dimensão.
O Raul Cóias já não está entre nós.
O céu alegra-se: tem mais uma estrela, brilha com tanta intensidade, que faz as outras tremer de inveja… O Cóias, na sua humildade, inteligência e simplicidade, sorri. E vela por nós!
Descansa em paz, Raul.
«E era assim todos os anos, desde o princípio dos tempos, desde que do caos se fez luz, luz viva como um mistério, suave como um milagre, de que o homem é apenas uma minúscula centelha, uma frágil faiúncula, um reflexo fugaz.» (Raul Cóias Dias)
2 comentários:
O Cóias foi um "Grande Senhor".
Um dos grandes homens de letras deste distrito que é o nosso.
Os seus pontos de vista eram defendidos com mestria de homem simples mas com a cabeça de um homem grande de cultura.
Muito aprendi com ele.
Até breve grande Cóias.
Quand il est mort le poète...
http://amar-abrantes.blogs.sapo.pt/402681.html
Enviar um comentário