Epílogo (do grego epílogos - conclusão, pelo latim epilogus) é uma parte de um texto, no final de uma obra literária ou dramática, que constitui a sua conclusão ou remate (in Wikipedia)
Embora com algum atraso, senti a necessidade de fazer o balanço do que nos foi oferecido no Festival do Crato deste ano.
Em primeiro lugar, quem visitou o Crato deparou-se com uma novidade que aqui aplaudo: o passe dos 4 dias (a famosa pulseira vermelha). Para aqueles que pretendessem visitar o Festival mais de um dia, sempre dava para fazer contas e sempre servia para se poder poupar alguns cobres.
Quanto à nova disposição dos pavilhões, aplaudo-a, uma vez que, quem quisesse jantar, poderia fazê-lo em paz e com tempo. Só que…
Foram imensas as reclamações de pessoas que queriam jantar, pois as bichas eram monstruosas! Quem ia com tempo via-se em palpos de aranha para se despachar a tempo de assistir aos espectáculos. Seria fraca a oferta de restaurantes? O que valia às pessoas é que este ano encontrámos um número maior de tasquinhas, o que sempre dava para diversificar a variedade de «poisos».
Ainda bem que aumentaram o número de quiosques onde se podia beber uma bejeca! Lembro-me que, no ano passado, passei quase meia hora para comprar e beber uma simples imperial… Nisso, a organização melhorou!
As tendas de artesanato diminuiram. E a qualidade não me pareceu ter aumentado…
No que diz respeito aos espectáculos, já aqui pus as fotos dos primeiros dois dias.
No terceiro dia, 27, perdi o espectáculo dos portalegrenses ECLIPS e da sua homenagem aos Pink Floyd… Este era um dos espectáculos a queria muito assistir, mas acontecimentos imprevistos atrasaram a minha chegada ao Crato.
O primeiro destaque ia para os Virgem Suta, um dos grupos que animam a actual cena musical lusa. Eh… Não me aqueceu nem arrefeceu. Não foram uma grande novidade, embora apresentassem uma música simples e escorreita, mas não me encantaram.
A seguir veio a «pièce de resistance», Tim e Companheiros de Aventura, leia-se Mariza, Celeste Rodrigues (a irmã de Amália), Vitorino e Mário Laginha. Foi uma mescla… digamos, agradável. Foi curioso vermos a mistura do rock com o fado clássico (Celeste Rodrigues) e mais contemporâneo (Mariza), ou com a música tradicional portuguesa (Vitorino) ou clássica (Mário Laginha).
Aqui seguem algumas fotos do terceiro dia:
Virgem Suta
Tim e Companheiros de Aventura
Quanto ao último dia, sábado, era dos UB40! Músicas da minha juventude, «Red Wine» and so…
Nunca vi o recinto tão cheio! Nem no ano passado, com o Kusturica. Nem há dois anos, com o Roger Hodgson… A atmosfera estava mais… perfumada, ‘if you get my drift’…
Foi agradável, mas a grande surpresa para mim, de todo o Festival, foi aquilo que se seguiu: os Orelha Negra, um belíssimo projecto, com o rapper Sam The Kid, o baterista Fred Ferreira (Yellow W Van, Rádio Macau, Buraka Som Sistema), o DJ Cruzfader o baixista Francisco Rebelo e o teclista João Gomes (Cool Hipnoise).
O som era simplesmente divinal! Um som bem batido que merece a visita de quem gosta de música de fusão.
‘Comme d’habitude’ aqui vão as fotos:
UB40
Orelha Negra
E pronto! Para o ano há mais.
E as férias acabaram-se!