sexta-feira, 16 de abril de 2010

«Desliza, papá!»

Fui ao Teatro!

E que bela surpresa!

Finalmente lá consegui os bilhetes (mais difíceis de arranjar do que para o Benfica-Sporting!) e ontem vi «A Maluquinha de Arroios», de André Brun, encenada por Maria João Luís e representada pelo Teatro da Terra.


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Foi mesmo uma boa surpresa, ver os «nossos» Ana Teresa Sanganha, Patrícia Martins, João Fernandes e Lígia Braz a contracenar com nomes firmados no panorama artístico nacional, como João Didelet, Maria João Luís, Luis Esparteiro, Cremilda Gil e ‘tutti quanti’!


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Já conhecia a peça dos tempos em que era apresentada na RTP, quando ainda passava teatro na TV! ‘In illo tempore’… Ou do filme, com Artur Semedo, Ivone Silva, Eugénio Salvador, Henrique Viana…


A peça estreou dia 7 e vai ficar em cartaz até ao próximo Domingo, dia 18. Devido à expectativa criada, era bom que se pudessem disponibilizar mais alguns dias para que mais população pudesse assistir a esta comédia de costumes e enganos, escolha acertada para começar a injectar nos Pontessorenses o vírus do teatro, pois é assim, com iniciativas como esta que se conseguem bons resultados.


Uma única nota negativa:


Todas as sessões tiveram lotação esgotada. Mas seria assim tão difícil organizar as coisas de modo a que os bilhetes tivessem lugares marcados? Foi constrangedor assistir a certas cenas que não dignificam, de modo nenhum, quem as pratica. Cerca de uma hora antes, era comum assistir ao ‘espectáculo’ da entrada na sala, com pessoas literalmente a atropelarem-se, para conseguirem os melhores lugares. E que dizer daquele dia em que os velhotes do Lar de Idosos, por manifestas dificuldades de movimentos, entraram pelas portas laterais, tendo que ouvir impropérios de quem estava na entrada principal?


Parabéns à Maria João Luís e ao Teatro da Terra! O ‘nosso’ Teatro da Terra!


2 comentários:

Romicas disse...

Adorei!
Pena que este tipo de teatro não venha mais vezes à nossa terra. Quanto à "moda" dos bilhetes não numerados, concordo plenamente. Não se compreende que, uma noite que se pretende ser bem passada e sem qualquer tipo de constrangimento, se torne num stress, apenas por causa dum lugar no teatro...!

Quim disse...

Tb concordo. Afinal ainda por cima estava coxo, com uma muleta como outro que lá vi (não é esse, era outro) e tinha que marcar lugar para 4. Claro que a confusão da entrada foi simplesmente lamentável. Valeu pela peça.