TIME waits for no one
YESTERDAY is History
TOMORROW is a mistery
TODAY is a gift
That’s why it’s called THE PRESENT!
TIME waits for no one
YESTERDAY is History
TOMORROW is a mistery
TODAY is a gift
That’s why it’s called THE PRESENT!
“Ordinariamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o estadista. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?”
Eça de Queiroz, 1867
Francisco Moita Flores, Professor Universitário e Presidente da Camara Municipal de Santarém
«Enquanto autarca aceitarei prendas que possam ser encaminhadas para o Banco Alimentar contra a Fome.
Quando tomei posse como presidente da Câmara de Santarém fui confrontado com a quantidade de prendas que chegavam ao meu gabinete.
Era a véspera de Natal.
Para um velho polícia, desconfiado e vivido, a hecatombe de presuntos, leitões, garrafas de vinho muito caro, cabazes luxuosos e dezenas de bolo-rei cheirou-me a esturro.
Também chegaram coisas menores.
E coisas nobres: recebi vários ramos de flores, a única prenda que não consigo recusar.
Decidi que todas as prendas seriam distribuídas por instituições de solidariedade social, com excepção das flores.
No segundo Natal a coisa repetiu-se.
E então percebi que as prendas se distribuíam por três grupos.
O primeiro claramente sedutor e manhoso que oferecia um chouriço para nos pedir um porco.
O segundo, menos provocador, resultava de listas que grandes empresas ligadas a fornecimento de produtos, mesmo sem relação directa com o município, que enviam como se quisessem recordar que existem.
O terceiro grupo é aquele que decorre dos afectos, sem valor material mas com significado simbólico: flores, pequenos objectos sem valor comercial, lembranças de Natal.
Além de tudo isto, o correio é encharcado com milhares de postais de boas-festas que instituições públicas e privadas enviam numa escala inimaginável.
Acabei com essa tradição.
Não existe tempo para apreciar um cartão de boas--festas quando se recebe milhares e se expede milhares.
Quanto às restantes prendas, por não conseguir acabar com o hábito, alterei-o.
Foi enviada nova carta em que informámos que agradecíamos todas as prendas que enviassem.
Porém, pedíamos que fosse em géneros de longa duração para serem ofertados ao Banco Alimentar contra a Fome.
Teve um duplo efeito: aumentou a quantidade de dádivas que agora têm um destino merecido.
E assim, nos últimos dois Natais recebemos cerca de 8 toneladas de alimentos.
Conto isto a propósito da proposta drástica que o PS quer levar ao Parlamento que considera suborno qualquer oferta feita a funcionário público.
Se ao menos lhe pusessem um valor máximo de 20 ou 30 euros, ainda se compreendia e seria razoável.
Em vários países do mundo é assim.
Aqui não.
Quer passar-se do 8 para o 80.
O que significa que nada vai mudar.
Por isso, fica já claro que não cumprirei essa lei enquanto funcionário público.
Enquanto autarca aceitarei prendas que possam ser encaminhadas para o Banco Alimentar.
E jamais devolverei uma flor que me seja oferecida.»
Esta é a Guarda Real Norueguesa (Hans Majestet Kongens Garde), durante o Tattoo Militar em Edimburgo.
Que melhor maneira existe para começar o fim de semana?
Felizmente vi-os ao vivo no passado 17 de Maio, em Oslo, não nesta versão, grandiosa, mas numa mais… económica!
Dei por mim a pensar: a quem servirá a greve?
Comecei a puxar a cassete a trás e fui ter a esta interrogação, que me deixou assim num beco sem saída.
Aos sindicatos?
Aos trabalhadores?
Ao governo?
É que essa dos sindicatos nos "usarem" como arma de arremesso fez-me recordar a primeira ida à manifestação em Lisboa. Os sindicatos foram, assim, apanhados "com as calças na mão" e não tiveram outro remédio senão apanharem o comboio em movimento.
E volto sempre ao princípio: a quem servirá a greve?
Não sei, digam vocês.
Quanto a mim, vou refletir.
…ou será que, quanto mais velho, menos sei fazer contas?
Ora vejamos. Folheio os jornais dos últimos dias e reparo nos seguintes números:
7 por cento era o limite do juro da “nossa” dívida, que o amigo do Grande Líder e seu fiel escudeiro, Teixeira dos Santos estabeleceu como “botão de alarme”, a partir do qual ele próprio, “lui même”, pediria ajuda ao FMI para nos tirar do atoleiro em que este Governo nos meteu. Mas (oh inclemência, oh martírio…) vejo que já vamos nos 7,19… e ele ainda não estabeleceu novo limite?! Esperam-se os próximos episódios.
4,1 (quatro vírgula um!) milhões de euros foi quanto os quatro principais bancos privados portugueses (BES, BCP, BPI e Santander) lucraram POR DIA! nos primeiros nove meses do ano. O que dá qualquer coisa como… um porradão de dinheiro… ou cerca de 1100 (mil e cem) milhões de euros! Et vive la crise…
5 milhões de euros foi quanto custaram seis blindados comprados pelo nosso governo para serem utilizados na Cimeira da NATO, que irá decorrer na próxima semana. O caricato da situação é que… os blindados só chegarão ao nosso país… depois da Cimeira!!! Hurray for the crisis!
13 blindados da GNR continuam sem ser usados, numa altura em que já se sabe que os blindados comprados não chegarão a tempo da Cimeira!
774 milhões de euros foi quanto a EDP lucrou nos primeiros três meses deste ano! Pelo menos, alguma coisa dá lucro!
10,7% de desemprego no nosso país (dados do Eurostat), a quarta mais alta da OCDE! Ao menos aqui estamos no pelotão da frente! E ninguém nos vais apanhar! Ultrapassaremos Gregos, Espanhóis, Irlandeses… Seremos o maior dos PIGS!
2 entrevistas que José “Kim Il Sung” Sócrates deu à TVI no último mês. Zero foram as que ele deu à citada televisão nos últimos cinco anos! Ah, não há nada melhor que voltarmos a ser amigos!
我们要习惯... (em Chinês)
Como todos sabem, encontra-se no nosso seio (ai, ai…) o Mandarim da China, mais conhecido por Hu Jintao, Presidente da República Chinês (o Cavaco lá do burgo). Parece que está por cá para comprar Portugal e o transformar na maior Loja dos 300, assim qualquer coisa a nível planetário.
A coisa não vai ficar barata e parece que o Mandarim já começou a enaltecer a sua capacidade (dele, do chinês) para recolocar Portugal nos eixos. O repórter d’ «O Papagaio daltónico», destacado para a recepção dd tão douta pessoa, ouviu-o dizer «Ou se portam como deve ser, ou faço o mesmo que o cavalo fez aquele pobre do GNR» na parada de recepção e que o lesionou com gravidade, impedindo-o a disputar as próximas visitas de Chefes do Estado ao nosso país.
Como primeiras medidas, Hu (que belos trocadilhos daria o seu nome para piadas em Inglês…) impôs sinalética nova, como aquela que aqui apresento em primeira mão:
Para as marcas Chinesas:
Para outros casos, eles também não se perdem e já têm uns tantos preparados:
Em termos de higiene, os Chineses são muito rigorosos:
Portanto, para aqueles que se querem adiantar, podem começar já a saber que os Chineses, embora sejam grandes fumadores, vão aceitar a regulamentação europeia:
vão aceitar os nossos usos e costumes, inclusive a nossa música:
e vão continuar a ser optimistas:
Tudo tem um custo e algumas coisas serão proibidas:
mas não irão interferir com a celebração do Natal:
e mesmo que não estejam presentes
vão-nos deixar continuar a sonhar
pois são um povo de pensadores, de filósofos
mas vão continuar por cá.