segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Tudo sobre o Halloween…

…mas que tinha vergonha de perguntar!

Jack O’Lantern

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Diz a lenda que, depois da sua morte, um homem chamado Jack foi proibido de entrar no Paraíso porque em vida era muito avarento. Mas as portas do Inferno também lhe foram fechadas porque ele enganou o Diabo!

Sem ter para onde ir, foi condenado a andar na escuridão. Por isso implorou ao demónio que acendesse umas brasas para iluminar o seu caminho e, dessa forma, foi-lhe entregue um pedaço de carvão incandescente.

Para ver o caminho, Jack colocou o carvão dentro de um buraco de nabo.

De início, usava-se o nabo, mas quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontraram pouquíssimos nabos no campo, mas como havia abóboras em abundância, fizeram a substituição.

Quando esta tradição chegou aos Estados Unidos e ao Canadá (com os irlandeses, claro) foi logo acrescentada aos festejos do Halloween!

"Trick or Treat!"

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A tradição de dar doces, guloseimas e frutas veio dos duendes (e da Irlanda), que eram considerados maus (!) pelos antigos celtas. Nessa noite eles gostavam de pregar partidas ("tricks") aos humanos.

Para lhes agradar e evitar as suas maldades, as pessoas deixavam doces e frutas ("treats") à porta das suas casas.

Daí surgiu a famosa frase "trick ou treat" que dizem as crianças norte-americanas (e canadianas) quando celebram o Halloween, e pode ser traduzida como "presentes ou partidas".

Curiosamente, a tradição portuguesa dos «Santinhos» ou «Blim Blim», como é conhecida na zona de Ponte de Sor,  das crianças pedirem à porta das casas tem algumas semelhanças com a tradição anglo-saxónica.

Como se diz que nessa noite os fantasmas andam à solta, todas as partidas são válidas, mas é preciso estar mascarado como eles (os espíritos) para não sermos levados pelas almas do outro mundo!

Também para se protegerem deles, os miúdos carregam lanternas feitas com uma abóbora escavada. Essas lanternas também se põem à porta de casa, para espantar os espíritos.

Desde há algum tempo, Portugal tem-se deixado influenciar por muitos aspectos que não fazem parte da nossa cultura e tem celebrado o Halloween nas escolas, clubes e até em centros comerciais.

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