sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Matias Correia, 1972-73

Hoje acordei a pensar em Matias Correia.

«Mas quem raio é este Matias Correia, pensarão vocês.

Matias Correia é um cidadão natural de Ponte de Sor, que eu conheci bastante bem. Era uns anos mais velho do que eu e foi para Lisboa jovem, fazer aquilo de que gostava, que era praticar boxe.

Matias tinha um bom sentido de humor e era dono duma estampa física que denunciava à primeira, a sua condição de atleta. Infelizmente nunca mais tive notícias dele, não sei onde se encontra, o que faz...

Procurei na net quaisquer referências a Matias Correia, mas foi pouco o que descobri. Nem uma foto para amostra.

Pensarão ainda vós:

«Por que cargas de água devia ter Matias Correia uma foto na net?»


É muito simples: Matias Correia foi Campeão Nacional de Boxe, na já distante época de 1972-73. Século passado, portanto.

Era atleta do Sporting, não sei se estão a perceber!

E campeão de Boxe!

Hoje acordei a pensar em Matias Correia.

Por que será? Terá alguma coisa a ver com o facto de Sá Pinto querer retomar uma carreira, onde já deu mostras de executar com perfeição?


O correspondente de «O Papagaio Daltónico», sediado lá para as bandas de Alvalade, disponibilizou a que se crê ser a primeira foto do desaguizado ocorrido nos balneários da lagartagem.

Segundo o correspondente Lagartixa Azul (claro que é pseudónimo, para proteger a fonte!), o caso foi tão grave, mas tão grave, que tiveram de chamar o anterior Director Desportivo daquela equipa que ocupa o quarto lugar da Liga Sagres, Pedro Barbosa (também campeão de Full Contact) para separar o trigo do joio, ou seja, Liedson de Sá Pinto.

Eis a foto:

Hoje acordei a pensar em Matias Correia.

Afinal, o que é que será feito do homem?!

.

1 comentário:

F.S. disse...

Um dos socos do sr. Sá Pinto não acertou no sr. Liedson mas acertou, em cheio, num alvo improvável: o Sporting. A cena ainda não está no Youtube, agora alvo de interesse por parte de todos os que não gostam de perder um minuto da intimidade dos dirigentes desportivos do sítio. O soco do sr. Sá Pinto simboliza muito o comportamento da direcção do sr. José Eduardo Bettencourt: acerta sempre no alvo errado.

A sua política de contratações tem-se revelado um desespero: no início da época, argumentando falta de dinheiro, adquiriu apenas o sr. Matias Fernandez o que motivou caricatas declarações do sr. Bettencourt; agora, com o novo dinheiro que jorrou debaixo dos seus pés, o presidente do Sporting decidiu começar a gastar o dinheiro espantando até os potenciais alvos. Aquela que seria a mais sonante contratação, o sr. Ruben Micael, serviu para o Sporting se postar como olheiro do FC Porto, e o jogador acabou por rumar ao Dragão. Da qualidade de gestão da direcção do sr. Bettencourt estamos falados.

Quanto à política de recursos humanos o drama é ainda maior. Quando o sr. Pedro Barbosa (que entrou mudo e saiu calado de Alvalade) e o sr. Paulo Bento (o álibi para o desvario da direcção sportinguista) se foram embora, julgou-se que a sensatez chegaria e que o sr. Bettencourt iria contratar para o departamento de futebol um diplomata inteligente e para treinador alguém que não fosse uma solução para o curto prazo. Erro: chegaram o sr. Sá Pinto e o sr. Carvalhal. O primeiro tinha, de resto, a ver com a sensibilidade estética do sr. Oscar Wilde, que no dia anterior à cena de pancadaria, o sr. Bettencourt teve o privilégio de citar em Alcochete: "O melhor chega-nos perfeitamente". Num dia seguinte o sr. Oscar Wilde foi substituído, na prática, pelo sr. Clausewitz.

São os dirigentes fracos que utilizam a força para se convencerem de que mandam. Mas sabe-se que, desde o início, o sr. Sá Pinto era um holograma. Era um director do futebol que não tinha o poder de contratar jogadores. Era o director que o anterior treinador, o sr. Paulo Bento, dissera ser homem com quem nunca trabalharia. Era um director que pela sua típica postura nunca conseguiria ter autoridade através de uma correcta gestão dos complicados recursos humanos que são os jogadores. Era pois um erro de "casting". O problema é que estas calinadas são a forma de vida da direcção do sr. Bettencourt. O Sporting definha e comporta-se como uma galinha tonta em momentos de pânico. O Sporting parece a versão nacional de "A Fuga das Galinhas". Com um mau realizador e piores actores.