No passado domingo, dia 18, Nelson Rolihlahla Mandela celebrou o seu 92º aniversário.
Não se trataria de um acontecimento especial se não se desse o caso de Nelson Mandela ser, actualmente, a pessoa que reúne mais consenso na cena mundial contemporânea.
Para marcar o dia de tão insigne personalidade, a Assembleia Geral da ONU decidiu em Novembro passado, estabelecer o dia 18 de Julho como o 1º Dia Internacional de Nelson Mandela, como homenagem à figura do ex-líder sul-africano como uma referência moral e um exemplo de como resolver os problemas com o diálogo e pela sua contribuição "à cultura da paz e da liberdade".
Não pretendo discorrer aqui, neste humilde espaço, sobre a importância desta pessoa e tudo aquilo que representa para mim.
O crescimento e desenvolvimento da personalidade de qualquer um é formado por aqueles que seguimos como nossos modelos: os nossos pais, os nossos professores, amigos mais chegados, pessoas que, ao longo da história e do nosso crescimento nos tocaram de uma forma profunda, nos moldaram e nos mostraram o caminho a seguir.
Para mim, e excluindo familiares e amigos, entre os meus modelos, encontro várias pessoas boas: o meu querido Professor João Pequito, Aristides de Sousa Mendes, Mahatma Ghandi, Saint-Exupéry, Oskar Schindler e Nelson Mandela, entre outros.
E para podermos aquilatar da sua grandeza, no acto da sua entronização como Presidente da África do Sul, Nelson Mandela resolveu convidar dois dos seus antigos carcereiros da prisão de Robben Island, onde cumpriu 28 anos da sentença de prisão perpétua, até fevereiro de 1990. Toda a sua obra posterior foi sempre marcada por esta atitude de perdão e reconciliação, que ainda dura até hoje.
Não pretendo aqui esgotar os argumentos da grandeza de Mandela, pois outros com melhores conhecimentos e melhores palavras poderão fazê-lo melhor que eu. Apenas quis prestar a minha homenagem, simples mas sincera.
E para terminar, que tal esta citação?
«A good head and a good heart are always a formidable combination.» (Nelson Mandela)
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