Soneto inglês |
Como o silêncio do punhal num peito, O silêncio do sangue a converter Em fio breve o coração desfeito Que nas pedras acaba de morrer, Vive em mim o teu nome, tão perfeito Que mais ninguém o pode conhecer! É a morte que vivo e não aceito; É a vida que espero não perder. Viver a vida e não viver a morte; Procurar noutros olhos a medida, Vencer o tempo, dominar a sorte, Atraiçoar a morte com a vida! Depois morrer de coração aberto E no sangue o teu nome já liberto... Alexandre O´Neill Poesias Completas |
domingo, 14 de fevereiro de 2010
...because she knows! (II)
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1 comentário:
Tão bonito!!!
Mil beijos
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