Será que não haverá ninguém que faça alguma coisa por Ponte de Sor? Qualquer dia fechamos a cidade e emigramos para o Brasil... Ou para a Transilvânia! (O último a sair não se esqueça de apagar a luz e deixar as chaves no sítio!)
No Jornal de Notícias de hoje rezava assim:
Mais 300 operários estão às portas do desemprego
O segundo maior grupo do sector da cortiça, Suberus, pode encerrar e deixar no desemprego 300 trabalhadores. A sobrevivência do grupo, com sede em Santa Maria da Feira, depende do apoio do Estado.
São três as empresas do sector da cortiça que fazem parte do grupo Suberus. Duas delas, Subecor e Vinocor, encontram-se sediadas em Mozelos, Feira, empregando cerca de 150 trabalhadores. A terceira, Subercentro, empresa que é a imagem do grupo nos mercados internacionais, está sediada em Ponte de Sor, empregando igual número de trabalhadores.
Ontem foi apresentado o plano de viabilização desta última firma. A maioria dos credores mostra-se pronta a votar favoravelmente o plano, mas faz depender essa posição do apoio solicitado ao Estado através de capitais de risco e garantias mútuas, expediente disponibilizado pelo Governo no âmbito de ajuda ao sector.
Esta ajuda foi solicitada há meses, mas o processo de insolvência intentado por um dos credores veio lançar dúvidas sobre a possibilidade da empresa vir, agora, a receber o apoio financeiro desejado.
Nos próximos 10 dias os credores irão votar por escrito se aprovam, ou não, o plano de viabilização. Se até ao fim deste prazo não chegar o apoio, é dado como certo o encerramento da empresa.
Dada a importância da Subercentro no grupo, os responsáveis acreditam que também as outras duas empresas, a funcionar no concelho de Santa Maria da Feira, deixarão de ser viáveis. Um cenário que significa o fim do grupo e a extinção de 300 postos de trabalho.
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