Éramos mais de 200 inscritos em Ponte de Sor, mas neste Sábado, só cerca de 40 voluntários responderam à chamada. E os outros?
Houve uns que se dirigiram às suas freguesias (Galveias, por exemplo, reuniu os seus voluntários na vila), outros que só entrarão em funções na semana que vai iniciar e outros que, infelizmente, não puderam comparecer.
Talvez tenha havido alguns que se assustaram com as pingas que caíram logo pela manhã, mas São Pedro (que parece que apoiou a iniciativa) lá nos deu tempo sem chuva. Alguns aguaceiros ao longo da manhã, mas nada mais do que isso.
E a tarefa começou cedo. Pelas 8.30 começaram a juntar-se os voluntários no Largo do Município, sempre acompanhados pelos risos e cânticos dos Escuteiros que a todos nos deram uma lição de civismo e amor pelo ambiente. Foram uns verdadeiros percursores das palavras que o seu fundador, Lord Baden-Powell um dia disse:
E eles assim fizeram, bem como os restantes «compagnons de route».
Inicialmente, pretendia-se formar cinco grupos, cada qual com o seu percurso, mas devido ao escasso número de voluntários, foram formados apenas dois:
- um iria fazer o percurso que passaria pela Fonte de Esteves, seguindo ao longo da linha férrea e terminando junto ao Pingo Doce; - o outro grupo seguiria pela estrada das Galveias, fazendo uma primeira paragem junta à curva grande antes da Casa dos Cantoneiros, seguindo na direcção da barragem do Ribeiro das Vinhas.
Nas viaturas disponibilizadas (da Junta de Freguesia, dos Amorins, da GNR/SEPNA e outras particulares), os grupos partiram, com os percursos bem definidos, passando pelas lixeiras «ocasionais» que durante os dias anteriores tinham sido sinalizadas.
E meus amigos, o Ser Humano pode ser muito porco! (que me perdoem os porcos, que não aprendem literatura nem a compreender que "na cama que fizermos, nos iremos deitar")
Encontrámos de tudo! E quando dizemos de tudo, isso quer mesmo dizer TUDO!
Desde sacos inteirinhos (daqueles grandes, das rações) cheios de roupa, deixada ao abandono, provavelmente ali largada por alguém que resolvera fazer da estupidez um modo de vida.... Claro que estava completamente podre, sem qualquer possibilidade de se utilizar. Encontrámos pneus (pr'aí uns dez) daqueles enormes, de tractores e máquinas agrícolas... restos de entulho proveniente de inúmeras obras... sanitas, bidés... tábuas, caixas de madeira...
Andámos, andámos e demos com um autêntico cemitério de cadáveres de televisões... Cinescópios esmigalhados, as caixas de plástico, cortadores de relva, ares condicionados, a mais diversa gama de electrodomésticos... Era uma verdadeira dor de alma.
O tempo passou a voar.
É claro que talvez preferisse estar em casa a ler um livro, a corrigir os meus testes, ou a ler o jornal, ou a beber uma bejeca... Mas o espírito daquela gente ía todo num sentido: acreditar que valeu a pena, que fizemos a diferença.
Terminámos junto à ponte do Rio Sor, onde a Valnor colocou aqueles mega-contentores, que rapidamente foram preenchidos.
E pelas 2 horas regressámos cada um a sua casa, sabendo que aquilo que fizéramos era uma gota no oceano, mas não é verdade que o oceano é composto por inúmeras gotas?
Houve uns que se dirigiram às suas freguesias (Galveias, por exemplo, reuniu os seus voluntários na vila), outros que só entrarão em funções na semana que vai iniciar e outros que, infelizmente, não puderam comparecer.
Talvez tenha havido alguns que se assustaram com as pingas que caíram logo pela manhã, mas São Pedro (que parece que apoiou a iniciativa) lá nos deu tempo sem chuva. Alguns aguaceiros ao longo da manhã, mas nada mais do que isso.
E a tarefa começou cedo. Pelas 8.30 começaram a juntar-se os voluntários no Largo do Município, sempre acompanhados pelos risos e cânticos dos Escuteiros que a todos nos deram uma lição de civismo e amor pelo ambiente. Foram uns verdadeiros percursores das palavras que o seu fundador, Lord Baden-Powell um dia disse:
«Procurai deixar o Mundo um pouco melhor do que o encontraram.»
E eles assim fizeram, bem como os restantes «compagnons de route».
Inicialmente, pretendia-se formar cinco grupos, cada qual com o seu percurso, mas devido ao escasso número de voluntários, foram formados apenas dois:
- um iria fazer o percurso que passaria pela Fonte de Esteves, seguindo ao longo da linha férrea e terminando junto ao Pingo Doce; - o outro grupo seguiria pela estrada das Galveias, fazendo uma primeira paragem junta à curva grande antes da Casa dos Cantoneiros, seguindo na direcção da barragem do Ribeiro das Vinhas.
Nas viaturas disponibilizadas (da Junta de Freguesia, dos Amorins, da GNR/SEPNA e outras particulares), os grupos partiram, com os percursos bem definidos, passando pelas lixeiras «ocasionais» que durante os dias anteriores tinham sido sinalizadas.
E meus amigos, o Ser Humano pode ser muito porco! (que me perdoem os porcos, que não aprendem literatura nem a compreender que "na cama que fizermos, nos iremos deitar")
Encontrámos de tudo! E quando dizemos de tudo, isso quer mesmo dizer TUDO!
Desde sacos inteirinhos (daqueles grandes, das rações) cheios de roupa, deixada ao abandono, provavelmente ali largada por alguém que resolvera fazer da estupidez um modo de vida.... Claro que estava completamente podre, sem qualquer possibilidade de se utilizar. Encontrámos pneus (pr'aí uns dez) daqueles enormes, de tractores e máquinas agrícolas... restos de entulho proveniente de inúmeras obras... sanitas, bidés... tábuas, caixas de madeira...
Andámos, andámos e demos com um autêntico cemitério de cadáveres de televisões... Cinescópios esmigalhados, as caixas de plástico, cortadores de relva, ares condicionados, a mais diversa gama de electrodomésticos... Era uma verdadeira dor de alma.
O tempo passou a voar.
É claro que talvez preferisse estar em casa a ler um livro, a corrigir os meus testes, ou a ler o jornal, ou a beber uma bejeca... Mas o espírito daquela gente ía todo num sentido: acreditar que valeu a pena, que fizemos a diferença.
Terminámos junto à ponte do Rio Sor, onde a Valnor colocou aqueles mega-contentores, que rapidamente foram preenchidos.
E pelas 2 horas regressámos cada um a sua casa, sabendo que aquilo que fizéramos era uma gota no oceano, mas não é verdade que o oceano é composto por inúmeras gotas?
antes e depois
4 comentários:
Felizmente que ainda há espaço para crescerem flores lindas como a da última foto. Parabéns pelo trabalho!
E agora vamos a apostas: quanto tempo vai demorar até haver idiotas a porem tudo no mesmo estado?
Professor!!! Nunca imaginei que o professor tivesse um blog tão bom como o meu xD
Gostei muito o unico problema é que a Teresa está triste porque ela não apareceu em nenhuma foto :(
Se o professor quizer ver que eu tambem sou bom em blogs,visite o da nossa turma(se ainda não o visitou) www.turma5c.tk
de seguida,outros limpam...eu,só não gostei foi da enchada ser tão novinha...
para a próxima levo o meu enchadão!!!
Enviar um comentário