...em que somos assim cruelmente atingidos por uma notícia, tão desnecessária quanto brutal.
Perante isto, reequacionamos tudo: as nossas prioridades, a pressa do dia a dia, o stress duma profissão cada vez mais frustrante, o sentido da vida, o porquê das coisas, a existência de Deus, do Diabo...
Há notícias assim, tão brutais e capazes de derrubar o mais forte, o mais fraco, o mais preparado, o mais crente, o mais ateu...
Hoje lá estive, éramos muitos, a prestar a última homenagem ao Duarte.
Com 48 anos, faleceu Duarte Espadinha, pontessorense desde sempre, a viver actualmente em Montemor. Faleceu como se falece aos 48 anos: com uma vida inteira por viver, com muitos sonhos por realizar, sem se poder ver os netos a crescer, sem sentir mais o sol no rosto...
O Duarte fez parte da minha infância, crescemos ao mesmo tempo, vivíamos perto, brincávamos juntos, divertiamo-nos...
É normal ouvir as pessoas dizerem sempre bem de alguém que morre. Com o Duarte será igualmente assim, mas só quem o não conheceu não teve oportunidade de saber como ele era, realmente: um miúdo brincalhão, prestável, simpático, engenhoso (lembro principalmente os primeiros carrinhos de rolamentos que ele construiu, com os quais passávamos horas nos passeios à volta do Palácio da Justiça, para desgosto dos moradores...).
Notícias assim derrubam qualquer um.
Sinto-me triste. Os meus pensamentos vão para os irmãos, para os pais, para a família... Como devem estar destroçados!
Descansa em paz, Duarte. Se o céu existe, creio que já estarás a azucrinar o São Pedro para construir uma pista para fazermos umas corridas!
Perante isto, reequacionamos tudo: as nossas prioridades, a pressa do dia a dia, o stress duma profissão cada vez mais frustrante, o sentido da vida, o porquê das coisas, a existência de Deus, do Diabo...
Há notícias assim, tão brutais e capazes de derrubar o mais forte, o mais fraco, o mais preparado, o mais crente, o mais ateu...
Hoje lá estive, éramos muitos, a prestar a última homenagem ao Duarte.
Com 48 anos, faleceu Duarte Espadinha, pontessorense desde sempre, a viver actualmente em Montemor. Faleceu como se falece aos 48 anos: com uma vida inteira por viver, com muitos sonhos por realizar, sem se poder ver os netos a crescer, sem sentir mais o sol no rosto...
O Duarte fez parte da minha infância, crescemos ao mesmo tempo, vivíamos perto, brincávamos juntos, divertiamo-nos...
É normal ouvir as pessoas dizerem sempre bem de alguém que morre. Com o Duarte será igualmente assim, mas só quem o não conheceu não teve oportunidade de saber como ele era, realmente: um miúdo brincalhão, prestável, simpático, engenhoso (lembro principalmente os primeiros carrinhos de rolamentos que ele construiu, com os quais passávamos horas nos passeios à volta do Palácio da Justiça, para desgosto dos moradores...).
Notícias assim derrubam qualquer um.
Sinto-me triste. Os meus pensamentos vão para os irmãos, para os pais, para a família... Como devem estar destroçados!
Descansa em paz, Duarte. Se o céu existe, creio que já estarás a azucrinar o São Pedro para construir uma pista para fazermos umas corridas!
2 comentários:
Olá, Papagaio!
Já há algum tempo que não espreitava o teu blogue, muito que fazer, sabes isto de ser prof. bib.tem que se lhe diga!
Há quem pense que não! Mas, não foi para falar dos meus afazeres que eu hoje estou a comentar o teu post! Sim, tal como tu, fomos todos surpreendidos com a brutal e inesperada notícia da morte do Duarte Espadinha! É perante acontecimentos desta natureza, que nós nos damos conta do quanto a vida é efémera e que, muitas vezes, damos importância a determinados assuntos banais que em nada contribuem para o nosso bem-estar...Muito pelo contrário!
Temos que tentar expurgar da nossa vida, todos os acontecimentos que nos fazem infelizes, pois a vida passa num instante...O tempo em que brincávamos na rua parece tão perto e já lá vai tão longe...
olha, meu amigo, carpe diem! Porque a vida é tão breve!
LC
Até um dia destes, querido amigo.
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