terça-feira, 18 de agosto de 2009

As Festas de Agosto voltaram!


Pois foi, depois de arrumar a tralha, aproveitei para, no Domingo passado, dar uma saltada ao último dia das Festas de Agosto, que parece ter sido em honra de Nossa Senhora dos Prazeres, como antigamente.

Algumas pessoas insurgiram-se, quando falei pela primeira vez nas Festas de Agosto e disse que estas eram em honra de Nossa Senhora dos Prazeres; que não, disseram uns, que o orago de Ponte de Sor era São Francisco de Assis e que as festas deviam ser em honra dele. Que sim, disse eu, pois sempre me tinha lembrado que a Santa Padroeira das Festas era a Senhora dos Prazeres, mesmo sendo esta a padroeira do Vale de Açor. Afinal parece que estava certo. É que foram tantos anos a divertir-me nelas que não me esquecia assim com facilidade.

Mas adiante.

Em primeiro lugar, os meus sinceros parabéns ao Rancho Folclórico da Casa do Povo de Ponte de Sor, que conseguiu reviver uma tradição que eu pensava já ter morrido e que desenvolveu umas Festas que não os deverão envergonhar. É, claramente, um exemplo a seguir, que pode ser aproveitado por outras organizações que se queiram associar, como antigamente, como os Bombeiros, o Eléctrico Futebol Clube...

Claro que só fui ao último dia, o Domingo, mas mesmo assim foi bom ver gente que já não via há tanto tempo, num espaço de convívio saudável e alegre.

É curioso imaginar como a Organização conseguiu montar o recinto daquela maneira. A sério que dificilmente imaginaria aquela disposição; conseguiram transformar um espaço exíguo em algo onde as pessoas se sentiam à vontade, com os espaços para os comes e bebes, o recinto do baile, as mesas...

Estive lá com o meu filho e tentei demonstrar-lhe como é que os miúdos de antigamente se divertiam em espaços que não eram discotecas, com música a bombar até à surdez...

A seguir, resolvi ir dar uma volta pela Zona Ribeirinha. E que desilusão, meus amigos!

Em primeiro lugar, que espaço nós temos e não podemos aproveitar! Por vários motivos, digo eu. Como a luz, por exemplo. Já imaginaram dar um passeio, à noite, pela Zona Ribeirinha? É algo que não aconselho, pois podemos ter algum encontro imediato com qualquer obra deixada por um cão mais descuidado (ou dono), ou alguém cujos desejos de diversão são diferentes dos nossos! É que espaços assim tão escuros podem provocar em certas mentes mais perversas, acções pouco abonatórias da decência.

E se alguém quiser ir a um WC? Pois, sempre há o bar perto da ponte, mas enferma do mesmo defeito da restante Zona Ribeirinha, no que diz respeito à iluminação. Devem ter-se zangado com a EDP! Certo, há vários candeeiros, mas nenhum funciona! Quem quiser beber qualquer coisa, pode ter uma surpresa no copo, de índole voadora ou outra!

Será que custava mais uns candeeiros, mais um pouco de iluminação, mais um bar ou outro, mais umas casas de banho? Será pedir muito?

Não é que ponha a Zona Ribeirinha em questão, não! Acho uma óptima mais-valia para a cidade, mas não basta fazer as coisas. Há que as cuidar, tal qual como o Principezinho cuida da sua flor. Se as coisas forem bem tratadas e vigiadas, o prazer de quem as visita é imensamente superior!

Se seguirmos um pouco para Norte, na direcção das Piscinas, que dizer do ancoradouro para gaivotas, canoas e outras embarcações, que só me lembro de terem funcionado num verão?

Com tanto desemprego, não poderia a Câmara Municipal explorar esssa estrutura, combatendo assim o desemprego e criando postos de trabalho? Ou sou eu que estou a ver mal?

E já não falo do parque Infantil! Ou se calhar, falo. Os brinquedos maltratados, danificados, sujos, riscados (pelo menos nos grafitis, estamos na moda!)... E se olharmos lá para dentro, não são crianças a brincar que vemos. Digamos que, se são crianças, então eu sou um adolescente! E não estão propriamente a brincar, não sei se percebem o que quero dizer...

Sigamos o cherne... quer dizer, sigamos em frente. Verifico que a Zona Ribeirinha segue em frente, em direcção à Barroqueira...

Vá lá, gosto do Anfiteatro. A sério que gosto. Para os espectáculos do Sete Sol Sete Luas, nunca para umas festas da cidade!

Bom, por agora vou terminar.

E deixo aqui um aviso. Se puderem, guardem aquelas coroas que vos sobraram das férias e aproveitem para, de 25 a 29 deste mês darem uma saltada ao Crato. As Festas do Crato são algo que descobri tarde, aí há uns 5 anos, mas tornei-me viciado nelas! E aconselho todos a ir. Pode ser que haja alguém que aprenda alguma coisa!

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