O futuro da vida na Terra estará aqui em questão: Que Planeta queremos deixar aos nossos filhos?
Para que o nosso planeta não fique assim:
Na passada Sexta feira, noticiava o Expresso online aqui:
«Nem a chuva intensa impediu a plantação de quatro mil árvores.
Dois dias antes do Dia da Floresta Autóctone, e debaixo de chuva intensa, cerca de meia centena de pessoas juntaram-se na Samardã para plantar quatro mil árvores, uma iniciativa para "a promoção e conservação das florestas naturais" apadrinhada pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e pela Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza.
(...)
Em comunicado, a CGD contabiliza que, no mesmo dia, no âmbito do projecto de recuperação da floresta original portuguesa, foram plantadas 15 mil árvores em sete localidades diferentes (Baião, Cadaval, Grândola, Ponte de Sôr, Portalegre, Sabugal e Vila Real), acções que contribuíram para que o projecto da "Floresta Caixa" já tenha ultrapassado as 107 mil plantas, "entre espécies arbóreas e arbustivas autóctones, colocadas em terrenos de Norte a Sul do país". (...)»
Ainda pensei que algumas dessas árvores viessem para o Jardim do Monte da Pinheira, do qual já falei aqui no blogue, na passada Segunda Feira.
Na altura, não tinha fotos, mas para que os meus leitores me percebam como é possível existir um jardim sem árvores, aqui deixo algumas fotos, de fraca qualidade, mas que dão para perceberem bem do que falo.
Eis uma panorâmica do jardim, relva verde mas nada de árvores. Embora o verde pareça desmaiado, posso garantir que a qualidade da relva não é má de todo.
Pormenor do caminho que atravessa o jardim. Nos dias de verão, a sombra dos candeeiros é muito apreciada!
A zona central tem bancos ao seu redor, que não parecem estar no melhor estado de conservação.
Sobre esses bancos, está uma estrutura composta por vigotas, que penso servirem, num futuro próximo (século XXII?) para plantas trepadeiras. O desalinhamento que se vê na foto não é nenhum arranjo estético, são mesmo algumas vigotas que se encontram soltas (sim, soltas!), e que se podem mover facilmente, empurrando-as. Qualquer criança que se empoleire poderá, inadvertidamente ou não, derrubar alguma peça. E se cair em cima de alguém? A quem se deverão pedir explicações?
Por isso, aviso os pais que deixam as suas crianças brincar naquele jardim para terem cuidado ou queixarem-se a quem de direito.
Para terminar, somente um pequeno comentário.
Todos sabem que a blogosfera é um mundo de partilha, um copy-paste constante, «eu roubo-te a ti e tu roubas-me a mim...» por isso é frequente irmos buscar posts a outros blogues e vermos os nossos noutros. São as regras do jogo e ainda bem que assim é.
Um dos blogues mais conhecidos da nossa zona é o pontedosor.blogspot.com, que por vezes, reconhece algum valor às patacoadas que aqui vou escrevendo e resolve publicá-las.
O post de que falei na segunda feira, «Hoje Sinto-me Verde!...», foi publicado nesse blogue.
Houve um comentário dum Anónimo (são sempre anónimos, mas de cara bem conhecida!) em que me chamava "demagogo". Dizia o citado comentarista:
«ja sei porque é que este país está tão atrasado.
É por ter demagogos destes como professores!!!»
O que é um facto é que a opinião pública de Ponte de Sor é assim: insulta, refila, mas são muito pouco assertivos. Insulta-se quem tenha a veleidade de ter uma opinião, mas sem se refutar nada do que fora afirmado. Não se vai à raiz do problema, pois a cobardia está latente nessas pessoas. E as colunas direitas são um bem em vias de extinção!
Se alguém me dissesse «eh pá, isso é treta, pois o novo conceito de jardins é assim, sempre se poupa água na rega das árvores, por isso estás a ser demagogo». Se alguém me dissesse isso, eu reconsideraria, mas insultar simplesmente dizendo que este país está atrasado, por ter professores demagogos como eu...
Deve ser algum adiantado mental!
E fim da polémica!