Hoje é dia de jogo grande: Sporting-Benfica!
No momento em que escrevo falta pouco mais de uma hora para começar o jogo, já se registaram desacatos. De parte a parte, valha a verdade.
Como cidadão que gosta de ver o futebol ao vivo, e que gosta de assistir acompanhado da família, é com grande apreensão que vejo aquelas moles humanas, assustadoras, aterrorizando tudo e todos. As claques dos clubes de futebol são dispensáveis ao fenómeno.
Repito: dispensáveis!
É triste ver aqueles grupos de criaturas ululantes, em grupo, a serem conduzidos por cordões de polícias, tal e qual se leva um rebanho de ovelhas ou de outros animais quaisquer. Porque é disso que se trata: animais descontrolados, espumando raiva por todos os poros!
E até proponho uma sugestão, que ofereço, de bom grado, à Liga de Clubes ou à Federação Portuguesa de Futebol, quiçá à FIFA:
Antes destes jogos ditos grandes (e outros considerados mais susceptíveis de criar confusão), por que não perguntar a esses grupos quantos queriam avançar? Digamos que o clube que tivesse menos (digamos, 500), avançaria com essas tropas. Do outro clube avançaria o mesmo número de interessados e seriam conduzidos a um redondel, ou jaula, ou recinto, onde poderiam fazer aquilo que desejassem ou tivessem vontade: trocar argumentos, discutir a filosofia cartesiana, ou, simplesmente, trocar canticos de apoio ao seu clube? Ou jogar à batalha naval? No final, verificava-se quantos sobravam de pé, que poderiam assistir ao jogo, calmamente.
Quem quiser a ideia, dispenso os direitos de autor.
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