Por que será que as mesmas coisas, quando feitas por pessoas diferentes, sejam realidades diferentes?
Se eu for a uma loja e trouxer algo sem pagar, no que é que isso me torna?
Se um Deputado da Nação, membro da Comissão de Ética da Assembleia da República, ao ser livremente entrevistado por jornalistas e descontente com as perguntas que lhe foram feitas, resolver roubar, surripiar, gamar (a escolha é sua, caro leitor) dois gravadores aos malandros dos jornalistas (que são os seus instrumentos de trabalho), no que é que isso o torna?
Num pobre cidadão, vítima de «violência psicológica insuportável, o que o levou a «exercer acção directa irreflectidamente», «tomando posse de dois equipamentos de gravação digital»!
Por isso, atenção pessoal do gamanço! Há aí concorrência da forte!
Aconselho-vos a matricularem-se numa escola perto de vós e fazer um curso qualquer das
Novas Oportunidades,
ou dos PIEFs
ou CEFs (parece que Operador de Informática é que está a dar!),
para assim poderem melhorar o léxico e, em vez de andarem a roubar, se dediquem a… sofrer muito psicologicamente e optem por acções directas, tomando posse daquilo que vos aprouver!
Se forem caçados, sempre podem alegar que foi... irreflectidamente!!
…e lá colocados por nós!!!
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