Parte 1: Oslo, 16 de Maio
Chegámos no Domingo, dia 16, e em virtude de não termos voos de ligação para Finnsnes, tivemos que pernoitar em Oslo.
Não foi nenhum frete nem nada desagradável, uma vez que pude revisitar Oslo, depois da minha primeira visita aqui, há 5 anos atrás.
Continua uma cidade linda, calma, pacífica e ordeira, onde não vemos ninguém a barafustar, não vemos lixo nas ruas e as pessoas são prestáveis e simpáticas.
Aliás, essa é uma das ideias erradas que nós, Portugueses, tanto apregoamos: a de que os Noruegueses (e os nórdicos, em geral) são frios e distantes. Pelo contrário, já convivo há alguns anos com uma série deles e só tenho a dizer que, de frios, têm pouco. Só se for do tempo, que está (quase) sempre frio e húmido.
É vulgar encontrar, a cada passo, alguém que nos esclareça e explique qualquer coisa de que tenhamos necessidade. E sempre num inglês irrepreensível!
(Como exemplo, deixem-me colocar aqui um pequeno parentesis para vos contar algo que nos aconteceu hoje: nós, os Portugueses – who else? – esquecemo-nos duns papéis num autocarro. Contactámos os nossos colegas noruegueses que logo se puseram em contacto com o motorista que, em 10-15 minutos regressou onde nos tinha deixado, para deixar o fruto do nosso esquecimento! Elucidativo, não?)
Mas estava eu… em Oslo, certo? Assim que viemos do aeroporto para o centro da cidade (sabem, por acaso, que os jovens com menos de 15 anos não pagam bilhete?), resolvemos comer qualquer coisa e dar uma volta, uma vez que a noite só cai em Oslo lá pelas 10 horas! E digo-vos, meus amigos, a vida na Noruega é cara! Direi melhor, caríssima!!
Como queríamos uma refeição barata e rápida – para melhor aproveitar o tempo – fomos ao… ok, já adivinharam: ao MacDonald’s, o mais barato e rápido na nossa terra. Baratinho em Portugal, não é? Pois por aqui, por 4 menus pagámos 320 coroas norueguesas, o que dá, mais ou menos, 41 «aérius»… Mais de 10 euros cada menu!
Mas eles podem, pois ganham bem, têm óptimos apoios, belíssimas escolas, a gasolina também dói, pelos menos para nós, Portugueses: 13,20 coroas a super 95 (1,70€) e 12,30 o diesel (1,58€).
Visitámos Aker Brygge, que não é senão uma reconversão perfeita de antigos estaleiros navais, no porto de Oslo, que foram completamente reconvertidos para espaços de lazer e habitações: inúmeros restaurantes (a maioria com aquelas pessoas que em Portugal estariam nas revistas do social), espaços de lazer ou simples fruição de um espaço verde, limpo, saudável e agradável.
Claro que, com o sol a esconder-se só lá pelas 10 da noite, o ir para a cama não se nos mostra uma grande prioridade, mas o cansaço de um voo de 4 horas, mais a marcha a pé pelas ruas de Oslo, obrigou-nos a visitar o hotel pelas 11 e lá ficar, pois no dia seguinte seria necessário levantarmo-nos cedo, visto que 17 de Maio é o Dia Nacional da Noruega.
Mas isso fica para amanhã, para não vos cansar.
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