quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Afinal, a nossa Ministra não anda a dormir!!!

Aleluia, aleluia, aleluia!!!

Finalmente, todo o Governo começou a ver a LUZ!
Esta é fresquinha, do , como podem ver aqui:


«Governo reconhece problemas de comunicação com os professores

A ministra da Educação admitiu hoje que existiram problemas de comunicação entre Governo e professores nos últimos quatro anos, como considerou José Sócrates terça-feira, mas garantiu que não viu nas declarações do primeiro-ministro uma crítica ao seu trabalho.

Em declarações aos jornalistas na Escola Secundária de Albufeira, onde hoje fez o balanço da aplicação do Plano Tecnológico da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues acrescentou que, pessoalmente, aprendeu «muito» com o processo da reforma da carreira docente e de negociação com os sindicatos dos professores.

Segundo a ministra, e apesar dos problemas de comunicação que houve entre Governo e professores, a sua preocupação sempre foi prosseguir com a reforma do sector.

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro afirmou terça-feira à noite, em entrevista à RTP, que, se voltar a formar Governo, tudo fará para restaurar uma relação «delicada» e «atenta» com os professores, reconhecendo falhas na forma como lidou com este sector.

Sobre as razões do mau relacionamento entre executivo e docentes, Sócrates admitiu que, da parte do Governo, «talvez não tivesse havido suficiente delicadeza no tratamento com os professores».

«Porventura falhámos aí nessa forma de nos explicarmos. Deixar criar a ideia de que nós fizemos isso contra os professores é tão infantil, nunca esteve no nosso espírito. Se isso aconteceu, farei tudo o que estiver ao meu alcance para corrigir isso»
, disse.

Ainda neste capítulo da relação entre professores e Governo, Sócrates admitiu que a sua personalidade tenha contribuído, igualmente, para o ambiente de crispação.

«Não posso pôr isso de parte, mas não gostaria que isso acontecesse. Estou muito disponível para restaurar uma relação delicada e atenta a todos os problemas dos professores»
, frisou.

No entanto, segundo Sócrates, «os professores também têm de olhar para o que o Governo fez».

«Todas as medidas que tomámos foi em benefício do sistema público de ensino»
, disse, dando como exemplos o executivo ter colocado professores por quatro anos, investido na requalificação das escolas secundárias e encerrado escolas com menos de dez alunos.

Lusa / SOL


MAS SERÁ QUE ESTA GENTE PENSA QUE ANDAMOS A DORMIR, OU QUÊ?!!!

Para terminar, retiro esta frase da notícia:

(...)segundo Sócrates, «os professores também têm de olhar para o que o Governo fez».

E o Papagaio até acrescenta:

-Não se preocupe, Senhor Primeiro-Ministro, os Professores vão olhar para aquilo que Vª Exª e o seu digníssimo Governo fizeram. Lá mais para o final do mês, falaremos!
.

3 comentários:

Anónimo disse...

Maria de Lurdes Rodrigues despede-se com uma frase que diz bem do que foi a sua actuação no ministério: "Paz com professores vai sair muito cara ao país". O que é que sairia barato: a guerra? Talvez a "Pasionaria" do PS devesse ter lido Sun Tzu: "Eu digo mais: a melhor política guerreira é conquistar um Estado intacto: uma política inferior a essa consistiria em arruiná-la". Foi isso que fez a ministra: arruinou a educação, criou um défice na relação entre o PS e os professores e não conseguiu conquistar o Estado escolar. Da sua acção restam ruínas. Esse foi o resultado da guerra que sairá muito cara ao País, depois de Lurdes Rodrigues ter equiparado os professores a talibãs. O exército convencional do Estado não conseguiu vencer, nem convencer, a guerrilha escolar. Mas este é o reflexo do Estado da actualidade: um poder que faz a guerra aos portugueses. O Estado deixou de tratar os portugueses como cidadãos: passou-lhes um atestado de simples contribuintes. Essa guerra perversa travada pelo Estado reflecte-se na questão a que PS e PSD ainda não responderam: quem vai pagar o mais, ou menos, Estado? Os contribuintes, é claro. O que sai caro neste País é o Estado, de acordo com a OCDE, tributar 36,6 cêntimos por cada euro de riqueza criado em Portugal. E distribuir uma ridícula média (repita-se: média!) de duzentos e poucos euros de reforma em certos distritos de Portugal. O que sai caro é este Estado que se entretém em guerras suicidas como a da ministra e não procura a paz com os seus cidadãos.

F.S.

F.T. disse...

Sócrates admitiu que sim e falou em falta de delicadeza na forma como o Governo se relacionou com os professores, a delicada Lurdes Rodrigues diz que não e defende que foram apenas “problemas de comunicação”. O PS está a tratar a fuga de votos da classe docente e respectivos agregados familiares com a máxima delicadeza. Mas sem imaginação. A “humildade” de plástico de José Sócrates e o argumento universal dos “problemas de comunicação” do ME, ambos anteriormente utilizados, se, nalgum momento, serviram na perfeição para contemporizar e deixar que algum assunto saísse da agenda mediática, duvido que, 25 dias antes do dia em que tudo se decide, tenham qualquer serventia na prossecução do objectivo eleitoral. Fizeram, insultaram, não ouviram, ofenderam, rebaixaram. Está na hora de pagar os custos de tantas obras-primas. Com toda a delicadeza.

MAP disse...

A ministra da Educação parece ter por certa a vitória do PSD nas próximas legislativas e fala já no futuro das políticas educativas de Ferreira Leite: "Paz com os professores vai sair muito cara ao país", augura ela catastroficamente no "Diário Económico". O discurso bélico de Maria de Lurdes Rodrigues deixa perceber o modo como entendeu o seu papel político no governo de Sócrates, o de ministra da Guerra aos professores.

Nem, porém, os bombardeamentos maciços a decreto-lei ou os flanqueamentos por despacho resultaram e, cercada de descontentamento por todos os lados (o próprio Sócrates reconheceu os "erros" do processo de avaliação), a ministra dedicou os últimos tempos do mandato a tácticas clássicas da complexa arte das guerras perdidas, manobras de diversão e recuos estratégicos, tudo para, como diz, "poupar" o país aos malefícios da paz e do consenso educativos. O PS optou por escondê-la durante a campanha eleitoral porque constatou que o invocado país não aprovou afinal a guerra da ministra e se mostra disposto a pagar o que for preciso, até eleger Ferreira Leite, para se livrar dela.