O meu leitor F.T. enviou-me um texto sobre os resultados dos exames do 12º ano, que vou aqui partilhar convosco.
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«A média do exame nacional de Matemática A, 12.º ano, desceu de 12,5 para 10 valores, tendo mais do que duplicado a taxa de reprovação à disciplina, segundo dados do Ministério da Educação hoje divulgados.
Entre 2006 e 2008, a média nesta prova tinha subido de 7,3 para 12,5 valores, enquanto a média dos alunos internos melhorou em igual período de 8,1 para 14 e a percentagem de reprovação caiu de 29 para sete por cento.
Este ano, porém, como vimos aqui, um pequeno incremento no grau de exigência bastou para expor o falso sucesso que foi conseguido nos anos anteriores através da cúmulos sucessivos de facilidades e de redução do grau de exigência ao mínimo dos mínimos.
Quantos analfabetos certificou o nosso sistema de ensino durante este período e quanto pagaremos por tal feito heróico do actual Governo são questões cujas respostas irão aparecendo ao longo dos anos mais próximos.
Por ora, como garantida, temos apenas a certeza de que a inconsciência e a irresponsabilidade políticas têm sempre um preço bem alto. »
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Com os números, o Ministério faz o que quer.
Lembro-me que, na altura da divulgação dos resultados das Provas de Aferição, estava, em grandes parangonas no site do Ministério qualquer coisa como «Resultados melhoram». Lendo o resto da notícia (e deve-se sempre ler o resto da notícia), víamos que os resultados melhoraram SÓ a L.Portuguesa do 4º ano, tendo piorado a L.Portuguesa do 6º e Matemática do 4º e 6º.
As interpretações são as que nós queremos dar. Como alguém do meu Agrupamento muito gosta de dizer, «é a tua opinião». E contra factos não há argumentos, digo eu.
Para vocês poderem ver por vós próprios, fazer as contas vós próprios, ter a «vossa opinião», podem consultar a tabela disponibilizada pelo Ministério e comparar. E fazer o vosso juízo, pensando pelas vossas cabeças e não tirando a conclusão que o Ministério quer.
As listas estão aqui.
Entre 2006 e 2008, a média nesta prova tinha subido de 7,3 para 12,5 valores, enquanto a média dos alunos internos melhorou em igual período de 8,1 para 14 e a percentagem de reprovação caiu de 29 para sete por cento.
Este ano, porém, como vimos aqui, um pequeno incremento no grau de exigência bastou para expor o falso sucesso que foi conseguido nos anos anteriores através da cúmulos sucessivos de facilidades e de redução do grau de exigência ao mínimo dos mínimos.
Quantos analfabetos certificou o nosso sistema de ensino durante este período e quanto pagaremos por tal feito heróico do actual Governo são questões cujas respostas irão aparecendo ao longo dos anos mais próximos.
Por ora, como garantida, temos apenas a certeza de que a inconsciência e a irresponsabilidade políticas têm sempre um preço bem alto. »
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Com os números, o Ministério faz o que quer.
Lembro-me que, na altura da divulgação dos resultados das Provas de Aferição, estava, em grandes parangonas no site do Ministério qualquer coisa como «Resultados melhoram». Lendo o resto da notícia (e deve-se sempre ler o resto da notícia), víamos que os resultados melhoraram SÓ a L.Portuguesa do 4º ano, tendo piorado a L.Portuguesa do 6º e Matemática do 4º e 6º.
As interpretações são as que nós queremos dar. Como alguém do meu Agrupamento muito gosta de dizer, «é a tua opinião». E contra factos não há argumentos, digo eu.
Para vocês poderem ver por vós próprios, fazer as contas vós próprios, ter a «vossa opinião», podem consultar a tabela disponibilizada pelo Ministério e comparar. E fazer o vosso juízo, pensando pelas vossas cabeças e não tirando a conclusão que o Ministério quer.
As listas estão aqui.
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